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23 de novembro de 2023

Paleontologia em 60 minutos

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) apresentou no dia 22 do corrente mês a última edição de 2023 do programa “Ciência às 19h00”, desta vez com a participação do Prof. Tito Aureliano, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (DINOlab – UFRN), que dissertou sobre o tema “Paleontologia em 60 minutos”.

Tendo em consideração que a humanidade surgiu há pelo menos 300 mil anos e que já foi alvo de inúmeras doenças e desastres naturais, sobretudo com a crescente mudança climática, o certo é que todos esses desafios também foram enfrentados por outros seres que dominaram este planeta no passado, incluindo os dinossauros.

Em seu olhar para o passado, o palestrante incidiu sua atenção para a compreensão de como diferentes grupos de organismos sobreviveram a esses desafios e o que eles têm a ensinar sobre o nosso futuro.

Através de inúmeros estudos, os pesquisadores conseguiram ver a forma como diferentes grupos de animais, em sua evolução e de forma natural, conseguiram encontrar soluções para enfrentarem e se protegerem dos enormes desafios provocados pelas mudanças ambientais, climáticas. “Quando olhamos para o passado e observamos todas as mudanças que aconteceram – e que começam a acontecer novamente agora -, todos os organismos e animais que dominavam o planeta, como os dinossauros, também passaram por desafios similares – doenças, parasitas e índices de temperaturas elevadas. Ao longo do tempo de sua existência, o corpo desses animais foi sofrendo adaptações naturais, algo que através dos nossos estudos foi possível entender o motivo por que eles viveram tanto tempo”, pontua o palestrante.

Atendendo a que o ser humano habita este planeta há cerca de 300 mil anos e que os dinossauros por aqui estiveram há 230 milhões de anos, nossa atenção deverá incidir  sobre como as mudanças que aconteceram no planeta foram afetando esses seres e como, de forma natural, foram surgindo soluções fisiológicas em seu organismo para os proteger. “Nesse capítulo e em relação a amenizar o calor e diminuir o cansaço, os dinossauros desenvolveram um sistema de respiração bem diferente dos restantes mamíferos. Principalmente os Brontossauros e Tiranossauros começaram a ter um sistema de sacos de ar internos, que prolongavam os pulmões, aumentando assim a quantidade de oxigénio, refrigerando o seu corpo e aumentando a resistência em seus exercícios físicos. Dessa forma, esses animais ao mesmo tempo que não se cansavam, suportavam as altas temperaturas que existiam naquele período”, finaliza o convidado.

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(Rui Sintra – Jornalista)

22 de novembro de 2023

Paleontologia em 60 minutos

A humanidade surgiu há pelo menos 300 mil anos e já temos sofrido muito com doenças e desastres naturais, sobretudo com a crescente mudança climática. Todos estes desafios também foram enfrentados por outros seres que dominaram este planeta no passado, incluindo dinossauros, que aqui resistem a todos os mesmos desafios há mais de 233 milhões de anos. Nesta palestra, o paleontólogo Tito Aureliano apresentará um olhar para o passado para que possamos compreender como diferentes grupos de organismos sobreviveram aos desafios da sobrevivência, e o que eles têm a ensinar sobre o nosso futuro.

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18 de outubro de 2023

Surpresas da teoria quântica

A edição do mês de outubro de 2023 do programa “Ciência às 19 Horas”, ocorrida no dia 17, abordou o tema “Surpresas da teoria quântica”, tendo como palestrante convidado o Prof. Marcelo Terra Cunha, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação científica da UNICAMP.

Em sua apresentação, o docente teve como inspiração o próprio resumo que foi anteriormente divulgado, salientando que nos dias atuais, a palavra quântica aparece frequentemente. Mas o que ela significa? Quais as novidades que ela trouxe à nossa forma de entender o mundo? Esta palestra teve a particularidade de convidar os participantes a falar de algo simples de se imaginar, mas cuja compreensão exige que se abandonem alguns preconceitos que as explicações clássicas costumam imprimir às nossas mentes.

Marcelo Terra Cunha enfatizou que todos nós estamos muito acostumados em fazer modelos mentais onde toda a pergunta merece uma resposta. Contudo, a teoria quântica, segundo palestrante, não aceita isso. “Na teoria quântica, cada pergunta vai receber uma resposta posterior a essa medição, a essa pergunta que foi feita. Contudo, temos a ideia clássica de que a medição é sempre reveladora de uma propriedade pré-existente e é aí que a teoria quântica “grita” que isso não funciona”, pontua o pesquisador, acrescentando que tentar acreditar nas respostas pré-existentes se chega, inevitavelmente, em contradições. “Foi isso que levou às chamadas ‘Violações das desigualdades de Bell’, que foram o tema do Prêmio Nobel de 2022.

Nesta palestra, o Prof. Marcelo Terra Cunha expôs o que está relacionado com as Desigualdades de Bell, bem como a versão um pouco mais geral daquilo que é chamado “Problema de Contextualidade”.

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(Rui Sintra – jornalista)

17 de outubro de 2023

Surpresas da Teoria Quântica

Nos dias atuais, a palavra quântica aparece frequentemente. Mas o que ela significa? Quais as novidades que ela trouxe à nossa forma de entender o mundo? Nesta palestra – que não supõe da audiência conhecimentos de quântica -, o palestrante irá propor um jogo que traz com ele a essência da teoria quântica. A palestra convida a falar de algo simples de se imaginar, mas cuja compreensão exige que se abandonem alguns preconceitos que as explicações clássicas costumam imprimir às nossas mentes. Quem quiser encarar essa viagem, é só acompanhar esta palestra.

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23 de agosto de 2023

Tratamento de câncer de pele não melanoma

A Profª Drª Cristina Kurachi, uma das principais pesquisadoras do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), foi a convidada especial em mais uma edição do programa “Ciência às 19 Horas” que ocorreu no dia 22 de agosto. Este evento, gratuito e aberto a todos os interessados, esteve integrado na “SIFSC-13” – 13ª Semana Integrada da Graduação e Pós-Graduação do Instituto de Física de São Carlos – USP”.

A pesquisadora falou sobre a trajetória do desenvolvimento da tecnologia da terapia fotodinâmica para o câncer de pele não melanoma e os caminhos percorridos dos laboratórios de pesquisa à recomendação para incorporação no SUS.

De fato, o Grupo de Óptica do IFSC/USP iniciou as pesquisas em terapia fotodinâmica em 1999 e, desde então, os pesquisadores do grupo vêm adquirindo conhecimento e desenvolvendo equipamentos e protocolos para diversas aplicações da terapia fotodinâmica no tratamento do câncer e lesões infectadas.

Nesta apresentação, Cristina Kurachi apresentou a trajetória do desenvolvimento, desde os experimentos de bancada e nos modelos animais, os ensaios clínicos para aperfeiçoamento e validação do método, até a recente recomendação da CONITEC para a incorporação no SUS da terapia fotodinâmica como método de tratamento do carcinoma basocelular.

Em sua apresentação, a pesquisadora discutiu a importância da pesquisa básica e clínica, do desenvolvimento dos equipamentos e da parceria com os colaboradores clínicos e empresas, resultando nesse exemplo de sucesso um desenvolvimento científico que ultrapassou os muros da Universidade para chegar à sociedade brasileira.

 

(Rui Sintra – Jornalista)

22 de agosto de 2023

A trajetória do desenvolvimento da tecnologia da terapia fotodinâmica para o câncer de pele não melanoma – dos laboratórios de pesquisa à recomendação para incorporação no SUS

O grupo de óptica do IFSC/USP iniciou as pesquisas em terapia fotodinâmica em 1999. Desde então, os pesquisadores do grupo vêm adquirindo conhecimento e desenvolvendo equipamentos e protocolos para diversas aplicações da terapia fotodinâmica no tratamento do câncer e lesões infectadas. Nesta palestra apresentarei a trajetória do desenvolvimento, desde os experimentos de bancada e nos modelos animais, os ensaios clínicos para aperfeiçoamento e validação do método, até à recente recomendação da CONITEC para a incorporação no SUS da terapia fotodinâmica como método de tratamento do carcinoma basocelular. Discutiremos a importância da pesquisa básica e clínica, do desenvolvimento dos equipamentos e da parceria com os colaboradores clínicos e empresas, resultando nesse exemplo de sucesso de um desenvolvimento científico ultrapassar os muros da Universidade e chegar à sociedade brasileira.

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21 de junho de 2023

Do etanol ao hidrogênio: 120 anos de pesquisa no Brasil

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) levou a efeito  no dia 20 de junho mais uma edição do Programa “Ciência às 19 Horas”, dessa vez com a participação do Prof. Marcos Buckeridge* (Instituto de Biociências da USP), que dissertou sobre o tema “Do etanol ao hidrogênio: 120 anos de pesquisa no Brasil”.

Em sua apresentação, o Prof. Buckeridge contextualizou a evolução dos acontecimentos que levaram o Brasil a estabelecer a cana-de-açúcar como cultivo de bioenergia. De fato, faz parte da história da ciência, bem como de tentativas bem-sucedidas e fracassadas de políticas públicas nos séculos XIX, XX e XXI. Os eventos começaram com uma política pública do Governo Imperial em 1859, apoiando a produção de açúcar a partir da cana-de-açúcar. Em 1931, o Brasil aprovou uma lei para adicionar 5% de etanol à gasolina, o que levou à criação do pró-álcool programa em 1969. Após a primeira fase, que envolveu esforços do Governo e do engenheiros (1959-2000), a segunda fase (2000 até hoje) foi mais voltada para a ciência.

Em meio de tentativas frustradas e bem-sucedidas de distribuir etanol como combustível em todo o país em 1980, o Brasil produziu carros “flex” nos anos 2000. No início do século XXI, a bioenergia e as ciências da cana-de-açúcar levaram o país a uma posição de liderança em pesquisa na área. O Brasil já atingiu o estágio de bem estabelecido e  continua melhorando continuamente a produção comercial de bioetanol de segunda geração. Entre os próximos desafios estão a consolidação da engenharia biológica da cana e o estabelecimento de sistemas de larga escala de reforma do etanol para produção de hidrogênio, que podem se conectar etanol à eletrificação.

(In Vecteezy)

Segundo o pesquisador, até agora o Brasil foi capaz não só de produzir o etanol a partir do açúcar da cana, como distribui-lo pelo país inteiro, sendo o único país que tem uma distribuição de etanol em todo o seu território. Atendendo a que o problema da produção de etanol de 1ª geração está praticamente resolvido, a geração da 2ª geração – que é o uso da biomassa da palha da cana que sobra no campo, e do bagaço que sobra na indústria -, tem um desafio muito grande, segundo o pesquisador. “Há 10 ou 15 anos atrás tivemos um desafio muito grande, que foi conhecer a estrutura química desse material por forma a descobrir como quebrá-lo, isso de uma forma comercialmente viável. E, foi a partir de 2005 que vários grupos de pesquisa no mundo se dedicaram a trabalhar para resolver esse problema, e estamos muito perto dessa resolução. O caminho escolhido para degradar a biomassa foi o uso de enzimas, que são proteínas que degradam os carboidratos – neste caso, a celulose. Essas enzimas são produzidas por microrganismos, insetos e pelas próprias plantas, sendo que para você fazer a chamada “hidrólise”, que é a quebra desse material, geralmente são utilizadas enzimas de microrganismos”, salienta o Prof. Bruckeridge.

Hoje, apenas uma empresa no mundo, sediada na Dinamarca, produz enzimas de forma comercial, que são utilizadas para fazer o etanol de 2ª geração. Contudo, na última década, os cientistas do mundo inteiro – com destaque para o Brasil, EUA e Europa –  dedicaram-se fortemente não só a descobrir novas enzimas, como, também, a avançar com novos processos de engenharia para a criação de enzimas não-naturais, construindo dessa forma coquetéis enzimáticos que se tornaram cada vez

(In “EU Observer”- Imagem Yadid Levy)

mais eficientes. “O Brasil produz cerca de 30 bilhões de litros por ano de etanol de 1ª geração, sendo que no que diz respeito à 2ª geração o nosso país é o único no mundo que venceu essa aposta. Um exemplo disso é a empresa “Raizen”, instalada em nosso país, que produz cerca de 100 milhões de litros de etanol anualmente, usando bagaço, tendo já anunciado a construção de mais vinte usinas para a produção de etanol de 2ª geração”, pontua o pesquisador.

Neste momento, o mundo e a Europa, principalmente, optaram por escolher a energia elétrica para todo o sistema automotivo até 2050, afirmando que não irão produzir mais nenhum carro com motor a combustível. Porém, de onde se vai buscar essa eletricidade? “O Brasil entra de novo nesse jogo, já que ele pode pegar o etanol e iniciar o processo chamado “Reforma do Etanol”, algo que está sendo estudado aqui em São Carlos, no Instituto de Química da USP. Esses estudos  têm o foco de se descobrir como quebrar a molécula do etanol para produzir hidrogênio, que pode ser utilizado para a produção de eletricidade, e aí ele entra na cadeia de eletrificação”, elucida o pesquisador. Contudo, segundo os engenheiros, a utilização do hidrogênio para produzir eletricidade, por exemplo, para carros de passeio, não é muito viável. “Se você já produziu etanol, para que é que vai quebrá-lo para produzir hidrogênio e a partir daí produzir eletricidade? Esse é um problema que os europeus irão enfrentar no futuro muito próximo. Contudo, como a Europa vai ter uma demanda muito alta de hidrogênio para produzir eletricidade, o Brasil está em excelentes condições para exportar o seu etanol, tendo em consideração que se deverá equacionar primeiro o problema relativo ao transporte desse gás, que é complexo, atendendo a que ele é constituído por um átomo muito pequeno, que atravessa tudo, inclusive as estruturas metálicas que são utilizadas para armazenar gases”, alerta er conclui o Pro. Marcos Buckeridge.

*Marcos Buckeridge é professor titular do Departamento de Botânica do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) e é membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, da qual foi presidente por duas vezes.

Buckeridge é reconhecido por sua contribuição na área de biologia vegetal, especialmente em estudos sobre a fisiologia, bioquímica e genética de plantas. Ele é autor de diversos artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais e de livros na área de biologia vegetal. Sua pesquisa se destaca nas áreas de biodiversidade, mudanças climáticas e bioenergia.

Foi membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, Diretor Científico do Laboratório Nacional de Biorenováveis e, mais recentemente, Diretor do Instituto de Biociências da USP.

Além de sua pesquisa, Buckeridge tem se destacado por sua atuação na divulgação científica, participando de diversos programas de televisão, dando entrevistas em jornais e revistas e escrevendo artigos para o público em geral. Ele também tem se dedicado a iniciativas de educação ambiental e de divulgação científica para crianças e jovens.

Para assistir à gravação desta palestra, acesse o Canal Youtube do Programa “Ciência às 19 Horas”

Rui Sintra – Jornalista – IFSC/USP

20 de junho de 2023

Do etanol ao hidrogênio: 120 anos de pesquisa no Brasil

Nesta palestra, contextualizo a evolução dos acontecimentos que levaram o Brasil a estabelecer a cana-de-açúcar como cultivo de bioenergia. Faz parte da história da ciência, bem como de tentativas bem-sucedidas e fracassadas de políticas públicas nos séculos XIX, XX e XXI. Os eventos começaram com uma política pública do Governo Imperial em 1859, apoiando a produção de açúcar a partir da cana-de-açúcar. Em 1931, o Brasil aprovou uma lei para adicionar 5% de etanol à gasolina, o que levou à criação do pró-álcool programa em 1969. Após a primeira fase, que envolveu esforços do Governo e do engenheiros (1959-2000), a segunda fase (2000 até hoje) foi mais voltada para a ciência. Em meio tentativas frustradas e bem-sucedidas de distribuir etanol como combustível em todo o país em 1980, o Brasil produziu carros flex nos anos 2000. No início do século XXI, a bioenergia e as ciências da cana-de-açúcar levaram o país a uma posição de liderança em pesquisa na área. O Brasil já atingiu o estágio de bem estabelecido e  continua melhorando continuamente a produção comercial de bioetanol de segunda geração. Entre os próximos desafios estão consolidação engenharia biológica da cana e o estabelecimento de sistemas de larga escala de reforma do etanol para produção de hidrogênio, que podem se conectar etanol à eletrificação.

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19 de abril de 2023

Bate papo sobre Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial está em tudo e em todo lugar, com muitas aplicações e presente no dia a dia das pessoas, talvez até mesmo sem elas perceberem. A Inteligência Artificial está presente nas buscas que você faz na Internet (p.ex. Google Search), no táxi/carro de aplicativo (p.ex. Uber), na recomendação de filmes por streaming (p.ex. Netflix), mas também nos robôs da OBR (Olimpíada Brasileira de Robótica), nos robôs inteligentes aspiradores de pó, nos robôs do tipo veículos autônomos, nos robôs assistentes virtuais (p.ex. Alexa e Siri), e mais recentemente nos robôs de conversação, os chatbots como o ChatGPT. E você o que sabe sobre a Inteligência Artificial? Precisamos conversar sobre esse assunto… pois, ou você domina as tecnologias modernas e a Inteligência Artificial, ou elas irão dominar você!

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19 de abril de 2023

Bate papo sobre Inteligência Artificial – E o ChatGPT?

O programa “Ciência às 19 Horas”, promovido pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), regressou no dia 18 de abril último com o tema “Bate-papo sobre Inteligência Artificial”, uma apresentação e debate que estiveram a cargo do Prof. Dr. Fernando Santos Osório, docente do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação do Campus USP de São Carlos (ICMC/USP).

No resumo desta palestra foi dado o destaque que a Inteligência Artificial (IA) está em tudo e em todo lugar, com muitas aplicações e presente no dia a dia das pessoas, talvez até mesmo sem elas perceberem. No táxi, nos diversos aplicativos, na recomendação de filmes por streaming (p.ex. Netflix), mas também nos robôs da OBR (Olimpíada Brasileira de Robótica), nos robôs inteligentes, em aspiradores de pó, nos robôs do tipo veículos autônomos, nos robôs assistentes virtuais (p.ex. Alexa e Siri), e mais recentemente nos robôs de conversação, os chatbots, como o ChatGPT.

Para o palestrante, o que as pessoas devem fazer é se acostumar à IA já que ela vai ficar cada vez mais presente no cotidiano da sociedade. A partir daí, podem-se imaginar carros autônomos, diagnósticos médicos de excelência, atendimentos personalizados, sendo que tudo isso já está um pouco presente na nossa vida e vai aumentar ainda mais, mas, segundo o pesquisador, ainda irá demorar um pouco, tendo em atenção que embora hajam muitos benefícios, também existem muitos riscos. “Por exemplo, houve casos de eleições que foram influenciadas utilizando a IA. Temos os exemplos dos EUA, Brasil e Inglaterra, através de redes sociais com a introdução de “fake news”, impulsionando notícias que eram favoráveis ou contrárias a determinados candidatos. Então, existe, sim, uma ameaça à democracia em função da desinformação e da manipulação da informação que pode ser amplificada pelas ferramentas que a IA dispõe”, pontua o palestrante.

ChatGPT: uma revolução ou uma trapaça?

Segundo o Prof. Fernando Osório, o ChatGPT, que é experimental, nunca deveria ter sido aberto de forma geral e gratuita ao público, já que esse lançamento foi uma questão econômica para promover e capitalizar  as novas versões que foram entretanto desenvolvidas. “O ChatGPT tem mais problemas do que vantagens e, na minha opinião, deverá ser pesquisado a fundo. Sou contrário a parar pesquisas – sejam elas quais forem – porém, acho que foi uma irresponsabilidade lançar o ChatGPT, atendendo a diversos pormenores, entre os quais o fato de ele poder ser treinado para você introduzi-lo no Whatsapp para uma conversação com tendência política – ou qualquer outra que se pretenda inserir. O ChatGPT escreve bem e para as pessoas isso dá a ele a característica de uma autoridade igual a pessoas que falam e escrevem bem – pessoas cultas. Então, você pensa que ele é uma ferramenta culta e inteligente na qual você poderá confiar, como confia nas pessoas que têm reputação pública. Aí você dá crédito ao ChatGPT, mas as respostas que ele dá são erradas… Ele alucina e inventa coisas completamente aleatórias, algo que é prejudicial e muito perigoso, principalmente para as crianças em idade escolar”, sublinha o Prof. Fernando Osório.

Quanto ao fato de muitas pessoas afirmarem que o ChatGPT pode vir a constituir uma ameaça aos empregos, Fernando Osório classifica isso como uma fantasia. “Isso não é real! Ele não vai roubar empregos a ninguém… Estou falando do ChatGPT e não da tecnologia, pois esse é outro tema”, sublinha o pesquisador, acrescentando que está havendo uma injeção muito grande de dinheiro relativamente a propaganda. “O que se pretende é supervalorizar, passar a ideia de que o ChatGPT é muito mais do que na realidade ele é, pois ele nada cria, apenas copia informações e as trata através de seu sistema”, conclui o pesquisador.

Assista abaixo à gravação da palestra completa.

Rui Sintra – Jornalista – IFSC/USP

28 de março de 2023

Benefícios do esporte adaptado às pessoas com deficiência

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu no dia 28 de março último, a primeira palestra da edição de 2023 do programa “Ciência às 19h00”, onde o destaque foi o esporte adaptado e o seu impacto na vida das pessoas com deficiência. Tendo como palestrante convidada a Profa. Dra. Mey de Abreu van Munster, ali foram desenvolvidos vários temas, como o papel da universidade e da ciência no desenvolvimento do Paradesporto e como projetos nessas áreas podem promover oportunidades de formação, recreação, reabilitação e desempenho/alto rendimento às pessoas com deficiências.

A experiência da Profª Mey nesta área é vastíssima, tal como confirma o seu currículo. Pós-doutora pelo Kinesiology, Sports Studies and Physical Education Department, da Universidade Estadual de Nova Iorque (SUNY – College at Brockport); doutora, mestre e especialista em Atividade Física e Adaptação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); professora associada junto ao Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) e credenciada no Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); professora visitante no Department of Kinesiology, da Universidade de New Hampshire (UNH) e professora convidada no Programa Erasmus Mundus Master in Adapted Physical Activity (EMMAPA), na Universidade Católica de Leuven – Bélgica e Coordenadora do Núcleo de Estudos em Atividade Física Adaptada (NEAFA) e do Projeto de Extensão Atividades Físicas, Esportivas e de Lazer Adaptadas (PROAFA) da UFSCar. Mey van Munster é ainda Membro da Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada (SOBAMA), representante da América do Sul junto à International Federation of Adapted Physical Activity (IFAPA), fundadora e vice-presidente da Federación Sudamericana de Actividad Física Adaptada (FeSAFA). Autora e coordenadora do livro “Educação Física e Esportes Adaptados: programas de ensino e subsídios para inclusão” pela Editora Manole.

Mey van Munster sempre se identificou como professora, já que todo seu processo de formação foi no sentido de trabalhar com educação e a opção pela educação física surgiu de forma natural, seguindo os passos profissionais de sua mãe. Desde cedo se interessou em trabalhar com pessoas com deficiência, motivo que a levou a entrar na UNICAMP, uma universidade que é muito forte quando o tema é a deficiência. “A UNICAMP foi a primeira universidade a incorporar em sua estrutura curricular disciplinas na área da atividade física adaptada. A partir daí, tive a oportunidade de participar em projetos de extensão voltados para essa área específica e comecei a conviver com pessoas com deficiência, me apaixonei completamente por esse tema e nunca mais saí dele”, relata a docente.

A experiência em Nova Iorque

Hoje, segundo a docente, a atividade física adaptada compreende tanto a parte de educação física escolar, como a dos esportes adaptados. Embora o esporte tenha bastantes incentivos – financeiros e legislativos – o certo é que a educação física escolar acabou sendo deixada de lado e isso me levou a me credenciar no Programa de Pós-Graduação em Educação Especial e aos estudos da educação física e inclusão de estudantes com deficiência. Para isso, precisava sair um pouco do Brasil para buscar esse “norte” com os autores norte-americanos que sempre constituíram uma referência para os meus estudos. Foi assim que decidi ir para Nova Iorque (EUA) e foi aí que eu tive a oportunidade de ver acontecer a verdadeira inclusão de estudantes com deficiência”, sublinha a Profª Mey, acrescentando que desde esse momento tem tentado estudar algumas possibilidades inspiradas nessa experiência internacional, porém muito baseadas na realidade do Brasil, algo que, para ela, tem sido muito gratificante.

Quanto às oportunidades de acesso ao esporte por pessoas com deficiência, Mey van Munster confessa que ainda há muito para fazer. “Aqui, em São Carlos, temos a participação de Mitcho Bianchi, técnico que trabalha com natação, na parte de rendimento, e temos um ex-aluno meu (Maradona) que trabalha na área do atletismo, mas isto é muito pouco, faltam outras iniciativas. Por isso, nosso projeto de extensão na UFSCar (PROAFA) acaba tendo muita repercussão, fato que tem contribuído para a chegada de atletas de Descalvado, Ibaté, Itirapina até nós, porque na região não existem atividades semelhantes. Faltam oportunidades”, pontua a docente, argumentando, por exemplo, que em alguns municípios, como Jundiaí (SP), por exemplo, existem projetos lançados pelas secretarias municipais de esporte e que são referência internacional.

Não é necessário existirem programas específicos para pessoas com deficiência

“Caso pretenda desenvolver alguma modalidade esportiva, acho que o primeiro passo que uma pessoa com deficiência deverá dar é verificar se no município onde mora existe alguma iniciativa do poder público municipal em relação ao apoio que deverá ser dado para esse fim. Aqui, em São Carlos, temos um grande parceiro –  SESC São Carlos – , que desenvolve muitas atividades pensando na acessibilidade de pessoas com deficiência. Por outro lado, nem sempre as pessoas com deficiência necessitam se vincular a programas específicos para elas. No caso do SESC, as portas estão abertas e as atividades são abertas para todas as pessoas e, por isso, cabe às pessoas com deficiência ocuparem esses espaços, reivindicando-os”, sublinha a professora.

No âmbito deste evento inserido no programa “Ciência às 19h00, a Profª Mey van Munster aproveitou o ensejo para apresentar o livro intitulado “Educação Física e Esportes Adaptados”, uma publicação que, segundo ela, é fruto de um trabalho que foi feito com muitas mãos. “Foram muitas pessoas que colaboraram, principalmente muitos estudantes do PPGEE-UFSCar, e que tiveram a oportunidade de desenvolver pesquisas muito atuais, inéditas, partilhando essas experiências” finaliza a docente. O livro pode ser adquirido através da Amazon, ou no site da Editora Manole, sendo que em breve também estará disponível em versão online.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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25 de novembro de 2022

Observando as fronteiras do Universo – James Webb e os futuros telescópios

Neste seminário, vou apresentar alguns projetos de ponta em instrumentação astronômica e seu papel de destaque na pesquisa nas próximas décadas. O telescópio espacial James Webb em particular vem chamando muita atenção, mas ele é apenas o primeiro de uma série de telescópios que podem revolucionar nosso entendimento do universo na próxima década. Além dele, um conjunto de telescópios de aproximadamente 30 metros de diâmetro e vários outros observatórios terrestres e espaciais trabalharão em conjunto para observar o nascimento de planetas e as galáxias mais distantes do Universo. Vários destes projetos têm a participação de pesquisadores brasileiros, o que mostra que não é só lá fora que se faz a ciência de ponta.

Observando as fronteiras do Universo – James Webb e os futuros telescópios
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Observando as fronteiras do Universo – James Webb e os futuros telescópios

25 de novembro de 2022

A IA vai escrever por você? Um passeio pela Inteligência Artificial na escrita!

O campo da Inteligência Artificial (IA) aplicada à linguagem – também conhecido como Processamento de Linguagem Natural, ou PLN – passou por avanços excepcionais nos últimos anos. O aprendizado de máquina (machine learning) e uma nova arquitetura de aprendizado profundo (deep learning), conhecida como “Transformers”, estão na base de uma revolução que vai reformular uma das atividades mais básicas da civilização: a escrita.

Depois de mais de cinco mil anos escrevendo quase da mesma forma, não será fácil a transição para esse novo mundo. As pessoas precisam entender que a IA é mais uma ferramenta, e por mais poderosa que seja, ela não substitui a criatividade humana. É verdade que, daqui a cinco ou dez anos, escrever um texto do zero, diante de uma página em branco, palavra após palavra, será considerado um ofício artesanal. No futuro, todos nós seremos muito mais editores do que escritores, vamos colocar nossas ideias e pontos de vista no texto e a IA vai contribuir com aquilo que é mais repetível e previsível. O ser humano possui o monopólio da criatividade intencional… Ao menos, por enquanto.

Parte desse cenário já existe. Milhares de profissionais hoje, no Brasil e no mundo, escrevem com algum tipo de assistente de escrita inteligente. Nessa conversa, vamos falar sobre essas IA’s e como startups, empresas e a academia estão pesquisando e desenvolvendo tecnologias em PLN que irão beneficiar pessoas e profissionais que trabalham com escrita.

A IA vai escrever por você? Um passeio pela Inteligência Artificial na escrita!
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A IA vai escrever por você? Um passeio pela Inteligência Artificial na escrita!

27 de setembro de 2022

A IA vai escrever por você? Um passeio pela Inteligência Artificial na escrita!

No próximo dia 25 de Outubro, às 19h00, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), com transmissão pelo Canal Youtube do Programa “Ciência às 19 Horas”, Felipe Iszlaji – Co-fundador & CEO na Clarice.ai – irá falar sobre o tema “A IA vai escrever por você? Um passeio pela Inteligência Artificial na escrita!”

O campo da Inteligência Artificial (IA) aplicada à linguagem – também conhecido como Processamento de Linguagem Natural, ou PLN – passou por avanços excepcionais nos últimos anos. O aprendizado de máquina (machine learning) e uma nova arquitetura de aprendizado profundo (deep learning), conhecida como “Transformers”, estão na base de uma revolução que vai reformular uma das atividades mais básicas da civilização: a escrita.

Depois de mais de cinco mil anos escrevendo quase da mesma forma, não será fácil a transição para esse novo mundo. As pessoas precisam entender que a IA é mais uma ferramenta, e por mais poderosa que seja, ela não substitui a criatividade humana. É verdade que, daqui a cinco ou dez anos, escrever um texto do zero, diante de uma página em branco, palavra após palavra, será considerado um ofício artesanal. No futuro, todos nós seremos muito mais editores do que escritores, vamos colocar nossas ideias e pontos de vista no texto e a IA vai contribuir com aquilo que é mais repetível e previsível. O ser humano possui o monopólio da criatividade intencional… Ao menos, por enquanto.

Parte desse cenário já existe. Milhares de profissionais hoje, no Brasil e no mundo, escrevem com algum tipo de assistente de escrita inteligente. Nessa conversa, vamos falar sobre essas IA’s e como startups, empresas e a academia estão pesquisando e desenvolvendo tecnologias em PLN que irão beneficiar pessoas e profissionais que trabalham com escrita.

5 de setembro de 2022

Dinossauros do Brasil – 170 milhões de anos de evolução

Os mais antigos esqueletos de dinossauros são conhecidos de rochas brasileiras com 233 milhões de anos de idade. Naquele tempo, um supercontinente agrupava todas as terras emersas hoje conhecidas e apenas dois oceanos banhavam suas praias. Mamíferos e flores ainda não existiam e nem qualquer vertebrado havia aprendido a voar. 170 milhões de anos mais tarde, após impactos de asteroides gigantes e vulcanismos que perduraram por milhões de anos, seis continentes rodeados por cinco oceanos estavam repletos com milhares de espécies de dinossauros. Eles disputavam os ares com répteis gigantes, devoravam pequenos mamíferos, se especializavam na captura de insetos que se multiplicavam em parceria com as plantas com flores.

Com tamanhos que variavam desde o de uma pequena rolinha ao de causar espanto à baleia-azul, desafiaram as leis da física e da biologia. Chamada de era dos dinossauros, a Era Mesozoica foi o mais intenso momento para a geologia e biologia em toda a história da Terra. No Brasil as rochas de boa parte desse intervalo, bem como o trabalho de diversos paleontólogos, já nos deram cerca de 50 espécies de dinossauros, protagonistas de histórias que estamos começando aprender a explorar. Viva os dinossauros do Brasil.

Biólogo, paleontólogo, escritor, professor do Instituto de Geociências da USP, tem cerca de 15 livros de divulgação científica publicados sobre a pré-história brasileira, em especial sobre a vida dos dinossauros. Em 2018 foi vencedor do prêmio Jabuti de literatura infanto-juvenil com o livro O Brasil dos Dinossauros. Luiz Eduardo Anelli oferece formação sobre dinossauros e a pré-história do Brasil para professoras e professores do ensino fundamental e médio. Foi curador da exposição Dinos na Oca – Parque Ibirapuera -, e é o atual curador da exposição Patagotitan – o maior do mundo, que estreia em setembro no Parque do Ibirapuera, São Paulo. Anelli é o atual diretor da Estação Ciência da USP.

Dinossauros do Brasil – 170 milhões de anos de evolução
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Dinossauros do Brasil – 170 milhões de anos de evolução

19 de agosto de 2022

A indústria do futuro: Desafios para Inovação e a EMBRAPII

A palestra traz dados sobre a saturação do atual modelo industrial linear, demonstrando que novos formatos mais sustentáveis de negócio deverão ser acelerados na próxima década. Tais modelos incluem soluções sustentáveis, sistemas produto-serviço (PSS) e economia circular. A área de mobilidade deverá estar na vanguarda desse movimento industrial, puxada pela eletrificação veicular e pelos sistemas de uso compartilhado de veículos. Toda essa nova onda industrial depende de intensa atividade de P&D com agilidade compatível coma velocidade na qual o mercado se transforma. Nesse sentido, foi criada a EMPRAPII, como mecanismos acelerador da pesquisa industrial no Brasil. A palestra apresenta dados sobre o rápido crescimento do sistema EMPRAPII e seus principais impactos.

A indústria do futuro: Desafios para Inovação e a EMBRAPII
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A indústria do futuro: Desafios para Inovação e a EMBRAPII

6 de dezembro de 2019

Prof. Fabio Cozman fala sobre “A inevitável vitória da Inteligência Artifical (IA)

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu no dia 28 do novembro, a partir das 19 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas e integrada no programa “Ciência às 19 Horas”, a palestra intitulada “A inevitável vitória da Inteligência Artifical”, apresentada pelo Prof. Fabio Cozman, docente e pesquisador da Escola Politécnica (USP).

Em sua apresentação, Cozman mostrou como o sucesso dessa tecnologia é inevitável, sendo que nenhum país poderá considerar seu futuro sem uma discussão que inclua artefatos artificiais inteligentes. Obviamente, que deverá haver um interesse em compreender essa nova forma de inteligência que nos rodeia. E como chegamos a esse ponto?

Para conferir a apresentação feita pelo pesquisador, clique AQUI.

Assista a entrevista com o Prof. Fabio Cozman, clicando na imagem abaixo.

Rui Sintra (jornalista)

2 de novembro de 2019

As queimadas e desmatamentos na floresta amazônica

Qual a importância da Amazônia para o clima e em especial para as chuvas na região sudeste?

O que poderá acontecer com a floresta, como consequência do desmatamento e das queimadas, e como isso é monitorado a partir do espaço, usando satélites.

Com vocabulário simples e direto, o Prof. Henrique Barbosa, docente e pesquisador do Instituto de Física da USP (IFUSP) explicou tudo isso e muito mais na edição do programa “Ciência às 19 Horas”, subordinada ao tema “A Amazônia e o nosso futuro”, promovida e realizada pelo IFSC/USP e relativa ao dia 17 de outubro último, cuja curta entrevista dada à Assessoria de Comunicação de nosso Instituto poderá ser visualizada clicando na figura abaixo.

Confira.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

 

22 de outubro de 2019

A inevitável vitória da Inteligência Artifical

Por qualquer métrica que se possa tomar, o desenvolvimento de técnicas de Inteligência Artificial é um enorme sucesso do ponto de vista tecnológico, econômico e social. Hoje, assistimos à chegada de artefatos com capacidade de aprendizado e decisão que já reconhecemos como “Inteligentes”.

O sucesso dessa tecnologia é inevitável, e nenhum país pode considerar seu futuro sem uma discussão que inclua artefatos artificiais inteligentes. Obviamente, devemos nos interessar em compreender essa nova forma de inteligência que nos rodeia. E como chegamos a esse ponto?

Dois fenômenos foram essenciais nos últimos 15 anos.

Primeiro, o aumento de capacidade computacional e da tecnologia de sensores.

Segundo, a crescente disponibilidade de grandes quantidades de dados.

Esta palestra procura analisar a evolução da IA nos últimos 15 anos, verificar o ponto em que estamos, e sugerir alguns pontos que merecem atenção tecnológica e social no futuro.

A inevitável vitória da Inteligência Artifical
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A inevitável vitória da Inteligência Artifical

30 de setembro de 2019

A Amazônia e o nosso futuro

Nesta palestra iremos discutir a importância da Amazônia para o clima, em especial para as chuvas na região sudeste.

Vamos, também, abordar o que pode acontecer com a floresta como consequência do desmatamento e das queimadas, e como isso é monitorado a partir do espaço, usando satélites.

A Amazônia e o nosso futuro
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A Amazônia e o nosso futuro