A humanidade surgiu há pelo menos 300 mil anos e já temos sofrido muito com doenças e desastres naturais, sobretudo com a crescente mudança climática. Todos estes desafios também foram enfrentados por outros seres que dominaram este planeta no passado, incluindo dinossauros, que aqui resistem a todos os mesmos desafios há mais de 233 milhões de anos. Nesta palestra, o paleontólogo Tito Aureliano apresentará um olhar para o passado para que possamos compreender como diferentes grupos de organismos sobreviveram aos desafios da sobrevivência, e o que eles têm a ensinar sobre o nosso futuro.
Nos dias atuais, a palavra quântica aparece frequentemente. Mas o que ela significa? Quais as novidades que ela trouxe à nossa forma de entender o mundo? Nesta palestra – que não supõe da audiência conhecimentos de quântica -, o palestrante irá propor um jogo que traz com ele a essência da teoria quântica. A palestra convida a falar de algo simples de se imaginar, mas cuja compreensão exige que se abandonem alguns preconceitos que as explicações clássicas costumam imprimir às nossas mentes. Quem quiser encarar essa viagem, é só acompanhar esta palestra.
O grupo de óptica do IFSC/USP iniciou as pesquisas em terapia fotodinâmica em 1999. Desde então, os pesquisadores do grupo vêm adquirindo conhecimento e desenvolvendo equipamentos e protocolos para diversas aplicações da terapia fotodinâmica no tratamento do câncer e lesões infectadas. Nesta palestra apresentarei a trajetória do desenvolvimento, desde os experimentos de bancada e nos modelos animais, os ensaios clínicos para aperfeiçoamento e validação do método, até à recente recomendação da CONITEC para a incorporação no SUS da terapia fotodinâmica como método de tratamento do carcinoma basocelular. Discutiremos a importância da pesquisa básica e clínica, do desenvolvimento dos equipamentos e da parceria com os colaboradores clínicos e empresas, resultando nesse exemplo de sucesso de um desenvolvimento científico ultrapassar os muros da Universidade e chegar à sociedade brasileira.
Nesta palestra, contextualizo a evolução dos acontecimentos que levaram o Brasil a estabelecer a cana-de-açúcar como cultivo de bioenergia. Faz parte da história da ciência, bem como de tentativas bem-sucedidas e fracassadas de políticas públicas nos séculos XIX, XX e XXI. Os eventos começaram com uma política pública do Governo Imperial em 1859, apoiando a produção de açúcar a partir da cana-de-açúcar. Em 1931, o Brasil aprovou uma lei para adicionar 5% de etanol à gasolina, o que levou à criação do pró-álcool programa em 1969. Após a primeira fase, que envolveu esforços do Governo e do engenheiros (1959-2000), a segunda fase (2000 até hoje) foi mais voltada para a ciência. Em meio tentativas frustradas e bem-sucedidas de distribuir etanol como combustível em todo o país em 1980, o Brasil produziu carros flex nos anos 2000. No início do século XXI, a bioenergia e as ciências da cana-de-açúcar levaram o país a uma posição de liderança em pesquisa na área. O Brasil já atingiu o estágio de bem estabelecido e continua melhorando continuamente a produção comercial de bioetanol de segunda geração. Entre os próximos desafios estão consolidação engenharia biológica da cana e o estabelecimento de sistemas de larga escala de reforma do etanol para produção de hidrogênio, que podem se conectar etanol à eletrificação.
A Inteligência Artificial está em tudo e em todo lugar, com muitas aplicações e presente no dia a dia das pessoas, talvez até mesmo sem elas perceberem. A Inteligência Artificial está presente nas buscas que você faz na Internet (p.ex. Google Search), no táxi/carro de aplicativo (p.ex. Uber), na recomendação de filmes por streaming (p.ex. Netflix), mas também nos robôs da OBR (Olimpíada Brasileira de Robótica), nos robôs inteligentes aspiradores de pó, nos robôs do tipo veículos autônomos, nos robôs assistentes virtuais (p.ex. Alexa e Siri), e mais recentemente nos robôs de conversação, os chatbots como o ChatGPT. E você o que sabe sobre a Inteligência Artificial? Precisamos conversar sobre esse assunto… pois, ou você domina as tecnologias modernas e a Inteligência Artificial, ou elas irão dominar você!
O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu no dia 28 de março último, a primeira palestra da edição de 2023 do programa “Ciência às 19h00”, onde o destaque foi o esporte adaptado e o seu impacto na vida das pessoas com deficiência. Tendo como palestrante convidada a Profa. Dra. Mey de Abreu van Munster, ali foram desenvolvidos vários temas, como o papel da universidade e da ciência no desenvolvimento do Paradesporto e como projetos nessas áreas podem promover oportunidades de formação, recreação, reabilitação e desempenho/alto rendimento às pessoas com deficiências.
A experiência da Profª Mey nesta área é vastíssima, tal como confirma o seu currículo. Pós-doutora pelo Kinesiology, Sports Studies and Physical Education Department, da Universidade Estadual de Nova Iorque (SUNY – College at Brockport); doutora, mestre e especialista em Atividade Física e Adaptação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); professora associada junto ao Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) e credenciada no Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); professora visitante no Department of Kinesiology, da Universidade de New Hampshire (UNH) e professora convidada no Programa Erasmus Mundus Master in Adapted Physical Activity (EMMAPA), na Universidade Católica de Leuven – Bélgica e Coordenadora do Núcleo de Estudos em Atividade Física Adaptada (NEAFA) e do Projeto de Extensão Atividades Físicas, Esportivas e de Lazer Adaptadas (PROAFA) da UFSCar. Mey van Munster é ainda Membro da Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada (SOBAMA), representante da América do Sul junto à International Federation of Adapted Physical Activity (IFAPA), fundadora e vice-presidente da Federación Sudamericana de Actividad Física Adaptada (FeSAFA). Autora e coordenadora do livro “Educação Física e Esportes Adaptados: programas de ensino e subsídios para inclusão” pela Editora Manole.
Mey van Munster sempre se identificou como professora, já que todo seu processo de formação foi no sentido de trabalhar com educação e a opção pela educação física surgiu de forma natural, seguindo os passos profissionais de sua mãe. Desde cedo se interessou em trabalhar com pessoas com deficiência, motivo que a levou a entrar na UNICAMP, uma universidade que é muito forte quando o tema é a deficiência. “A UNICAMP foi a primeira universidade a incorporar em sua estrutura curricular disciplinas na área da atividade física adaptada. A partir daí, tive a oportunidade de participar em projetos de extensão voltados para essa área específica e comecei a conviver com pessoas com deficiência, me apaixonei completamente por esse tema e nunca mais saí dele”, relata a docente.
A experiência em Nova Iorque
Hoje, segundo a docente, a atividade física adaptada compreende tanto a parte de educação física escolar, como a dos esportes adaptados. Embora o esporte tenha bastantes incentivos – financeiros e legislativos – o certo é que a educação física escolar acabou sendo deixada de lado e isso me levou a me credenciar no Programa de Pós-Graduação em Educação Especial e aos estudos da educação física e inclusão de estudantes com deficiência. Para isso, precisava sair um pouco do Brasil para buscar esse “norte” com os autores norte-americanos que sempre constituíram uma referência para os meus estudos. Foi assim que decidi ir para Nova Iorque (EUA) e foi aí que eu tive a oportunidade de ver acontecer a verdadeira inclusão de estudantes com deficiência”, sublinha a Profª Mey, acrescentando que desde esse momento tem tentado estudar algumas possibilidades inspiradas nessa experiência internacional, porém muito baseadas na realidade do Brasil, algo que, para ela, tem sido muito gratificante.
Quanto às oportunidades de acesso ao esporte por pessoas com deficiência, Mey van Munster confessa que ainda há muito para fazer. “Aqui, em São Carlos, temos a participação de Mitcho Bianchi, técnico que trabalha com natação, na parte de rendimento, e temos um ex-aluno meu (Maradona) que trabalha na área do atletismo, mas isto é muito pouco, faltam outras iniciativas. Por isso, nosso projeto de extensão na UFSCar (PROAFA) acaba tendo muita repercussão, fato que tem contribuído para a chegada de atletas de Descalvado, Ibaté, Itirapina até nós, porque na região não existem atividades semelhantes. Faltam oportunidades”, pontua a docente, argumentando, por exemplo, que em alguns municípios, como Jundiaí (SP), por exemplo, existem projetos lançados pelas secretarias municipais de esporte e que são referência internacional.
Não é necessário existirem programas específicos para pessoas com deficiência
“Caso pretenda desenvolver alguma modalidade esportiva, acho que o primeiro passo que uma pessoa com deficiência deverá dar é verificar se no município onde mora existe alguma iniciativa do poder público municipal em relação ao apoio que deverá ser dado para esse fim. Aqui, em São Carlos, temos um grande parceiro – SESC São Carlos – , que desenvolve muitas atividades pensando na acessibilidade de pessoas com deficiência. Por outro lado, nem sempre as pessoas com deficiência necessitam se vincular a programas específicos para elas. No caso do SESC, as portas estão abertas e as atividades são abertas para todas as pessoas e, por isso, cabe às pessoas com deficiência ocuparem esses espaços, reivindicando-os”, sublinha a professora.
No âmbito deste evento inserido no programa “Ciência às 19h00, a Profª Mey van Munster aproveitou o ensejo para apresentar o livro intitulado “Educação Física e Esportes Adaptados”, uma publicação que, segundo ela, é fruto de um trabalho que foi feito com muitas mãos. “Foram muitas pessoas que colaboraram, principalmente muitos estudantes do PPGEE-UFSCar, e que tiveram a oportunidade de desenvolver pesquisas muito atuais, inéditas, partilhando essas experiências” finaliza a docente. O livro pode ser adquirido através da Amazon, ou no site da Editora Manole, sendo que em breve também estará disponível em versão online.
Neste seminário, vou apresentar alguns projetos de ponta em instrumentação astronômica e seu papel de destaque na pesquisa nas próximas décadas. O telescópio espacial James Webb em particular vem chamando muita atenção, mas ele é apenas o primeiro de uma série de telescópios que podem revolucionar nosso entendimento do universo na próxima década. Além dele, um conjunto de telescópios de aproximadamente 30 metros de diâmetro e vários outros observatórios terrestres e espaciais trabalharão em conjunto para observar o nascimento de planetas e as galáxias mais distantes do Universo. Vários destes projetos têm a participação de pesquisadores brasileiros, o que mostra que não é só lá fora que se faz a ciência de ponta.
Observando as fronteiras do Universo – James Webb e os futuros telescópios
O campo da Inteligência Artificial (IA) aplicada à linguagem – também conhecido como Processamento de Linguagem Natural, ou PLN – passou por avanços excepcionais nos últimos anos. O aprendizado de máquina (machine learning) e uma nova arquitetura de aprendizado profundo (deep learning), conhecida como “Transformers”, estão na base de uma revolução que vai reformular uma das atividades mais básicas da civilização: a escrita.
Depois de mais de cinco mil anos escrevendo quase da mesma forma, não será fácil a transição para esse novo mundo. As pessoas precisam entender que a IA é mais uma ferramenta, e por mais poderosa que seja, ela não substitui a criatividade humana. É verdade que, daqui a cinco ou dez anos, escrever um texto do zero, diante de uma página em branco, palavra após palavra, será considerado um ofício artesanal. No futuro, todos nós seremos muito mais editores do que escritores, vamos colocar nossas ideias e pontos de vista no texto e a IA vai contribuir com aquilo que é mais repetível e previsível. O ser humano possui o monopólio da criatividade intencional… Ao menos, por enquanto.
Parte desse cenário já existe. Milhares de profissionais hoje, no Brasil e no mundo, escrevem com algum tipo de assistente de escrita inteligente. Nessa conversa, vamos falar sobre essas IA’s e como startups, empresas e a academia estão pesquisando e desenvolvendo tecnologias em PLN que irão beneficiar pessoas e profissionais que trabalham com escrita.
A IA vai escrever por você? Um passeio pela Inteligência Artificial na escrita!
Os mais antigos esqueletos de dinossauros são conhecidos de rochas brasileiras com 233 milhões de anos de idade. Naquele tempo, um supercontinente agrupava todas as terras emersas hoje conhecidas e apenas dois oceanos banhavam suas praias. Mamíferos e flores ainda não existiam e nem qualquer vertebrado havia aprendido a voar. 170 milhões de anos mais tarde, após impactos de asteroides gigantes e vulcanismos que perduraram por milhões de anos, seis continentes rodeados por cinco oceanos estavam repletos com milhares de espécies de dinossauros. Eles disputavam os ares com répteis gigantes, devoravam pequenos mamíferos, se especializavam na captura de insetos que se multiplicavam em parceria com as plantas com flores.
Com tamanhos que variavam desde o de uma pequena rolinha ao de causar espanto à baleia-azul, desafiaram as leis da física e da biologia. Chamada de era dos dinossauros, a Era Mesozoica foi o mais intenso momento para a geologia e biologia em toda a história da Terra. No Brasil as rochas de boa parte desse intervalo, bem como o trabalho de diversos paleontólogos, já nos deram cerca de 50 espécies de dinossauros, protagonistas de histórias que estamos começando aprender a explorar. Viva os dinossauros do Brasil.
Biólogo, paleontólogo, escritor, professor do Instituto de Geociências da USP, tem cerca de 15 livros de divulgação científica publicados sobre a pré-história brasileira, em especial sobre a vida dos dinossauros. Em 2018 foi vencedor do prêmio Jabuti de literatura infanto-juvenil com o livro O Brasil dos Dinossauros. Luiz Eduardo Anelli oferece formação sobre dinossauros e a pré-história do Brasil para professoras e professores do ensino fundamental e médio. Foi curador da exposição Dinos na Oca – Parque Ibirapuera -, e é o atual curador da exposição Patagotitan – o maior do mundo, que estreia em setembro no Parque do Ibirapuera, São Paulo. Anelli é o atual diretor da Estação Ciência da USP.
Dinossauros do Brasil – 170 milhões de anos de evolução
A palestra traz dados sobre a saturação do atual modelo industrial linear, demonstrando que novos formatos mais sustentáveis de negócio deverão ser acelerados na próxima década. Tais modelos incluem soluções sustentáveis, sistemas produto-serviço (PSS) e economia circular. A área de mobilidade deverá estar na vanguarda desse movimento industrial, puxada pela eletrificação veicular e pelos sistemas de uso compartilhado de veículos. Toda essa nova onda industrial depende de intensa atividade de P&D com agilidade compatível coma velocidade na qual o mercado se transforma. Nesse sentido, foi criada a EMPRAPII, como mecanismos acelerador da pesquisa industrial no Brasil. A palestra apresenta dados sobre o rápido crescimento do sistema EMPRAPII e seus principais impactos.
A indústria do futuro: Desafios para Inovação e a EMBRAPII
Por qualquer métrica que se possa tomar, o desenvolvimento de técnicas de Inteligência Artificial é um enorme sucesso do ponto de vista tecnológico, econômico e social. Hoje, assistimos à chegada de artefatos com capacidade de aprendizado e decisão que já reconhecemos como “Inteligentes”.
O sucesso dessa tecnologia é inevitável, e nenhum país pode considerar seu futuro sem uma discussão que inclua artefatos artificiais inteligentes. Obviamente, devemos nos interessar em compreender essa nova forma de inteligência que nos rodeia. E como chegamos a esse ponto?
Dois fenômenos foram essenciais nos últimos 15 anos.
Primeiro, o aumento de capacidade computacional e da tecnologia de sensores.
Segundo, a crescente disponibilidade de grandes quantidades de dados.
Esta palestra procura analisar a evolução da IA nos últimos 15 anos, verificar o ponto em que estamos, e sugerir alguns pontos que merecem atenção tecnológica e social no futuro.
Nesta palestra iremos discutir a importância da Amazônia para o clima, em especial para as chuvas na região sudeste.
Vamos, também, abordar o que pode acontecer com a floresta como consequência do desmatamento e das queimadas, e como isso é monitorado a partir do espaço, usando satélites.
Tornei-me o 29º brasileiro da história a completar a nado a Travessia do Canal da Mancha, considerada a mais difícil do mundo.
Fatores adversos contribuíram para que este desafio fosse repleto de emoção, exigindo demais da preparação mental, além dos treinos desgastantes realizados durante dois anos de preparação.
Panejamento, trabalho em equipe, resiliência, entre outros, foram fundamentais para o sucesso desta conquista.
A conquista do Canal da Mancha: do sonho à realidade
Existe algo mais simples e saboroso de que uma boa xícara de café?
Mas, ao mesmo tempo, existe algo mais intrigante do que explicar as razões para a qualidade do café?
Produtores e consumidores ainda hoje possuem diversas questões relacionadas ao café:
O que mais afeta a qualidade da bebida do café? A variedade, ou o local onde é produzido?
O método de secagem dos grãos, a torra, ou o método de preparo da bebida?
O café faz bem à saúde? Ou qual o melhor método para preparar uma boa xícara de café?
Com linguagem simples e acessível, o Prof. Flávio Meira Borém irá abordar esses temas, além de uma breve explicação da Ciência da Percepção sensorial dos aromas do café.
Nesta palestra, serão apresentados o conceito, a origem e a evolução da ideia de buraco negro.
Serão discutidos os diversos passos que levaram a ciência a confirmar a existência desses objetos.
O palestrante convidado mostrará porque eles são importantes para a formação de estruturas do universo.
Em 2016, foi anunciado a detecção direta de ondas gravitacionais provocadas por colisão de dois buracos negros: em 2019, foi mostrada a primeira imagem da sombra de um buraco negro super-gigante. Em ambos os casos, a ideia de buraco negro foi confirmada no limite do campo gravitacional forte.
Especula-se, ainda, sobre os próximos avanços científicos relacionados ao estudo desses objetos
Buracos Negros: De Albert Einstein às ondas gravitacionais e além
Esta palestra trará dados arqueológicos e históricos para mostrar como o sudoeste da Amazônia vem sendo ocupado por povos indígenas há cerca de 10.000 anos.
Novos dados indicam que houve uma grande grande atividade humana a tal ponto de tornar impossível separar as paisagens da história dos povos indígenas e de outros povos da floresta que lá viveram.
Tais paisagens milenares estão atualmente ameaçadas pelo desmatamento descontrolado, que não apenas leva à perda da biodiversidade local, mas também ameaça o patrimônio cultural da região.
Esta palestra trará dados arqueológicos e históricos para mostrar como o sudoeste da Amazônia vem sendo ocupado por povos indígenas há cerca de 10.000 anos.
Novos dados indicam que houve uma grande grande atividade humana a tal ponto de tornar impossível separar as paisagens da história dos povos indígenas e de outros povos da floresta que lá viveram.
Tais paisagens milenares estão atualmente ameaçadas pelo desmatamento descontrolado, que não apenas leva à perda da biodiversidade local, mas também ameaça o patrimônio cultural da região.
Como as florestas brasileiras foram construídas pelos índios: exemplos do sudoeste da Amazônia
Depois de quase uma década de constante progresso no controle da malária, o Brasil volta a registrar aumento expressivo do número de casos na Amazônia. Em 2016, foram notificados somente 129.000 casos no País, o menor número em 37 anos. Entretanto, chegamos ao final de 2017 com mais de 193.000 casos notificados, um aumento de quase 50% em relação ao ano anterior. Os números provisórios de 2018 tampouco dão margem a otimismo.
Por que essa realidade da Amazônia distante diz respeito à USP?
Temos uma longa tradição de cooperação técnica, com o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de saúde, no controle da malária. Cabe-nos, portanto, ajudar a reverter essa tendência.
Esta palestra resume resultados recentes de pesquisa de campo, em busca de fatores que contribuem para manter a transmissão da malária na Amazônia e de medidas para seu melhor controle.
Este é o ano do centenário da famosa expedição organizada pelo britânico Arthur Eddington a Sobral, no Ceará, e a São Tomé e Príncipe, na costa africana, que confirmaria uma das mais extraordinárias previsões da Relatividade Geral de Albert Einstein, expressa quase que liricamente no título do artigo publicado no New York Times na ocasião: “Todas as luzes se curvam no firmamento”.
Nesta palestra serão apresentados e discutidos alguns pontos científicos e históricos do contexto no qual essa e outras expedições se inserem e que acabaram transformando Einstein, nascido exatamente há 140 anos atrás, numa das figuras mais populares do século XX.
A radiação cósmica de fundo é uma relíquia do início do universo, muito quente e densa, e que foi criada cerca de 380.000 anos após a grande explosão (Big- Bang) que deu origem ao nosso Universo.
Devido à expansão do Universo, esta radiação resfriou e hoje tem uma temperatura de apenas -270,43 ° C e pode ser observada como uma radiação de micro-ondas, quase completamente uniforme, em todo o céu.
As espaçonaves COBE, WMAP e Planck provaram que devem haver pequenas variações nessa radiação, de cerca de 0,001%, que nos dão ideias sobre a origem e a evolução do Universo primordial e confirmam a suposição de que vivemos em um Universo que sofreu uma expansão muito rápida logo após o Big-Bang.
Os dados destas espaçonaves nos fornecem, portanto, uma “fotografia” de nosso universo, muito jovem ainda.
Venha conferir se você “saiu na foto”!
A radiação cósmica de fundo: o que as micro-ondas nos dizem
A luz está presente em diversas atividades do nosso cotidiano e é essencial para a vida dos seres vivos. Mas ela também é importante em tratamentos médicos?
Diversas tecnologias ópticas empregam a luz para melhorar o diagnóstico e para induzir processos celulares que resultam em tratamento de tumores, infecção, feridas, dentre outros.
Como a luz pode ter respostas tão distintas no organismo?
Os parâmetros empregados para a irradiação, como a cor, a intensidade e a energia da luz, permitem priorizar um tipo de interação da luz com o tecido biológico e as muitas variações possíveis resultam nessa grande gama de aplicações da óptica para a saúde.
Fica aqui, o convite para mais uma edição do programa “Ciência às 19 Horas”, que ocorrerá no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), com transmissão ao vivo pela IPTV e pelo Facebook do programa.