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23 de novembro de 2023

Paleontologia em 60 minutos

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) apresentou no dia 22 do corrente mês a última edição de 2023 do programa “Ciência às 19h00”, desta vez com a participação do Prof. Tito Aureliano, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (DINOlab – UFRN), que dissertou sobre o tema “Paleontologia em 60 minutos”.

Tendo em consideração que a humanidade surgiu há pelo menos 300 mil anos e que já foi alvo de inúmeras doenças e desastres naturais, sobretudo com a crescente mudança climática, o certo é que todos esses desafios também foram enfrentados por outros seres que dominaram este planeta no passado, incluindo os dinossauros.

Em seu olhar para o passado, o palestrante incidiu sua atenção para a compreensão de como diferentes grupos de organismos sobreviveram a esses desafios e o que eles têm a ensinar sobre o nosso futuro.

Através de inúmeros estudos, os pesquisadores conseguiram ver a forma como diferentes grupos de animais, em sua evolução e de forma natural, conseguiram encontrar soluções para enfrentarem e se protegerem dos enormes desafios provocados pelas mudanças ambientais, climáticas. “Quando olhamos para o passado e observamos todas as mudanças que aconteceram – e que começam a acontecer novamente agora -, todos os organismos e animais que dominavam o planeta, como os dinossauros, também passaram por desafios similares – doenças, parasitas e índices de temperaturas elevadas. Ao longo do tempo de sua existência, o corpo desses animais foi sofrendo adaptações naturais, algo que através dos nossos estudos foi possível entender o motivo por que eles viveram tanto tempo”, pontua o palestrante.

Atendendo a que o ser humano habita este planeta há cerca de 300 mil anos e que os dinossauros por aqui estiveram há 230 milhões de anos, nossa atenção deverá incidir  sobre como as mudanças que aconteceram no planeta foram afetando esses seres e como, de forma natural, foram surgindo soluções fisiológicas em seu organismo para os proteger. “Nesse capítulo e em relação a amenizar o calor e diminuir o cansaço, os dinossauros desenvolveram um sistema de respiração bem diferente dos restantes mamíferos. Principalmente os Brontossauros e Tiranossauros começaram a ter um sistema de sacos de ar internos, que prolongavam os pulmões, aumentando assim a quantidade de oxigénio, refrigerando o seu corpo e aumentando a resistência em seus exercícios físicos. Dessa forma, esses animais ao mesmo tempo que não se cansavam, suportavam as altas temperaturas que existiam naquele período”, finaliza o convidado.

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(Rui Sintra – Jornalista)

18 de outubro de 2023

Surpresas da teoria quântica

A edição do mês de outubro de 2023 do programa “Ciência às 19 Horas”, ocorrida no dia 17, abordou o tema “Surpresas da teoria quântica”, tendo como palestrante convidado o Prof. Marcelo Terra Cunha, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação científica da UNICAMP.

Em sua apresentação, o docente teve como inspiração o próprio resumo que foi anteriormente divulgado, salientando que nos dias atuais, a palavra quântica aparece frequentemente. Mas o que ela significa? Quais as novidades que ela trouxe à nossa forma de entender o mundo? Esta palestra teve a particularidade de convidar os participantes a falar de algo simples de se imaginar, mas cuja compreensão exige que se abandonem alguns preconceitos que as explicações clássicas costumam imprimir às nossas mentes.

Marcelo Terra Cunha enfatizou que todos nós estamos muito acostumados em fazer modelos mentais onde toda a pergunta merece uma resposta. Contudo, a teoria quântica, segundo palestrante, não aceita isso. “Na teoria quântica, cada pergunta vai receber uma resposta posterior a essa medição, a essa pergunta que foi feita. Contudo, temos a ideia clássica de que a medição é sempre reveladora de uma propriedade pré-existente e é aí que a teoria quântica “grita” que isso não funciona”, pontua o pesquisador, acrescentando que tentar acreditar nas respostas pré-existentes se chega, inevitavelmente, em contradições. “Foi isso que levou às chamadas ‘Violações das desigualdades de Bell’, que foram o tema do Prêmio Nobel de 2022.

Nesta palestra, o Prof. Marcelo Terra Cunha expôs o que está relacionado com as Desigualdades de Bell, bem como a versão um pouco mais geral daquilo que é chamado “Problema de Contextualidade”.

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(Rui Sintra – jornalista)

23 de agosto de 2023

Tratamento de câncer de pele não melanoma

A Profª Drª Cristina Kurachi, uma das principais pesquisadoras do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), foi a convidada especial em mais uma edição do programa “Ciência às 19 Horas” que ocorreu no dia 22 de agosto. Este evento, gratuito e aberto a todos os interessados, esteve integrado na “SIFSC-13” – 13ª Semana Integrada da Graduação e Pós-Graduação do Instituto de Física de São Carlos – USP”.

A pesquisadora falou sobre a trajetória do desenvolvimento da tecnologia da terapia fotodinâmica para o câncer de pele não melanoma e os caminhos percorridos dos laboratórios de pesquisa à recomendação para incorporação no SUS.

De fato, o Grupo de Óptica do IFSC/USP iniciou as pesquisas em terapia fotodinâmica em 1999 e, desde então, os pesquisadores do grupo vêm adquirindo conhecimento e desenvolvendo equipamentos e protocolos para diversas aplicações da terapia fotodinâmica no tratamento do câncer e lesões infectadas.

Nesta apresentação, Cristina Kurachi apresentou a trajetória do desenvolvimento, desde os experimentos de bancada e nos modelos animais, os ensaios clínicos para aperfeiçoamento e validação do método, até a recente recomendação da CONITEC para a incorporação no SUS da terapia fotodinâmica como método de tratamento do carcinoma basocelular.

Em sua apresentação, a pesquisadora discutiu a importância da pesquisa básica e clínica, do desenvolvimento dos equipamentos e da parceria com os colaboradores clínicos e empresas, resultando nesse exemplo de sucesso um desenvolvimento científico que ultrapassou os muros da Universidade para chegar à sociedade brasileira.

 

(Rui Sintra – Jornalista)

21 de junho de 2023

Do etanol ao hidrogênio: 120 anos de pesquisa no Brasil

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) levou a efeito  no dia 20 de junho mais uma edição do Programa “Ciência às 19 Horas”, dessa vez com a participação do Prof. Marcos Buckeridge* (Instituto de Biociências da USP), que dissertou sobre o tema “Do etanol ao hidrogênio: 120 anos de pesquisa no Brasil”.

Em sua apresentação, o Prof. Buckeridge contextualizou a evolução dos acontecimentos que levaram o Brasil a estabelecer a cana-de-açúcar como cultivo de bioenergia. De fato, faz parte da história da ciência, bem como de tentativas bem-sucedidas e fracassadas de políticas públicas nos séculos XIX, XX e XXI. Os eventos começaram com uma política pública do Governo Imperial em 1859, apoiando a produção de açúcar a partir da cana-de-açúcar. Em 1931, o Brasil aprovou uma lei para adicionar 5% de etanol à gasolina, o que levou à criação do pró-álcool programa em 1969. Após a primeira fase, que envolveu esforços do Governo e do engenheiros (1959-2000), a segunda fase (2000 até hoje) foi mais voltada para a ciência.

Em meio de tentativas frustradas e bem-sucedidas de distribuir etanol como combustível em todo o país em 1980, o Brasil produziu carros “flex” nos anos 2000. No início do século XXI, a bioenergia e as ciências da cana-de-açúcar levaram o país a uma posição de liderança em pesquisa na área. O Brasil já atingiu o estágio de bem estabelecido e  continua melhorando continuamente a produção comercial de bioetanol de segunda geração. Entre os próximos desafios estão a consolidação da engenharia biológica da cana e o estabelecimento de sistemas de larga escala de reforma do etanol para produção de hidrogênio, que podem se conectar etanol à eletrificação.

(In Vecteezy)

Segundo o pesquisador, até agora o Brasil foi capaz não só de produzir o etanol a partir do açúcar da cana, como distribui-lo pelo país inteiro, sendo o único país que tem uma distribuição de etanol em todo o seu território. Atendendo a que o problema da produção de etanol de 1ª geração está praticamente resolvido, a geração da 2ª geração – que é o uso da biomassa da palha da cana que sobra no campo, e do bagaço que sobra na indústria -, tem um desafio muito grande, segundo o pesquisador. “Há 10 ou 15 anos atrás tivemos um desafio muito grande, que foi conhecer a estrutura química desse material por forma a descobrir como quebrá-lo, isso de uma forma comercialmente viável. E, foi a partir de 2005 que vários grupos de pesquisa no mundo se dedicaram a trabalhar para resolver esse problema, e estamos muito perto dessa resolução. O caminho escolhido para degradar a biomassa foi o uso de enzimas, que são proteínas que degradam os carboidratos – neste caso, a celulose. Essas enzimas são produzidas por microrganismos, insetos e pelas próprias plantas, sendo que para você fazer a chamada “hidrólise”, que é a quebra desse material, geralmente são utilizadas enzimas de microrganismos”, salienta o Prof. Bruckeridge.

Hoje, apenas uma empresa no mundo, sediada na Dinamarca, produz enzimas de forma comercial, que são utilizadas para fazer o etanol de 2ª geração. Contudo, na última década, os cientistas do mundo inteiro – com destaque para o Brasil, EUA e Europa –  dedicaram-se fortemente não só a descobrir novas enzimas, como, também, a avançar com novos processos de engenharia para a criação de enzimas não-naturais, construindo dessa forma coquetéis enzimáticos que se tornaram cada vez

(In “EU Observer”- Imagem Yadid Levy)

mais eficientes. “O Brasil produz cerca de 30 bilhões de litros por ano de etanol de 1ª geração, sendo que no que diz respeito à 2ª geração o nosso país é o único no mundo que venceu essa aposta. Um exemplo disso é a empresa “Raizen”, instalada em nosso país, que produz cerca de 100 milhões de litros de etanol anualmente, usando bagaço, tendo já anunciado a construção de mais vinte usinas para a produção de etanol de 2ª geração”, pontua o pesquisador.

Neste momento, o mundo e a Europa, principalmente, optaram por escolher a energia elétrica para todo o sistema automotivo até 2050, afirmando que não irão produzir mais nenhum carro com motor a combustível. Porém, de onde se vai buscar essa eletricidade? “O Brasil entra de novo nesse jogo, já que ele pode pegar o etanol e iniciar o processo chamado “Reforma do Etanol”, algo que está sendo estudado aqui em São Carlos, no Instituto de Química da USP. Esses estudos  têm o foco de se descobrir como quebrar a molécula do etanol para produzir hidrogênio, que pode ser utilizado para a produção de eletricidade, e aí ele entra na cadeia de eletrificação”, elucida o pesquisador. Contudo, segundo os engenheiros, a utilização do hidrogênio para produzir eletricidade, por exemplo, para carros de passeio, não é muito viável. “Se você já produziu etanol, para que é que vai quebrá-lo para produzir hidrogênio e a partir daí produzir eletricidade? Esse é um problema que os europeus irão enfrentar no futuro muito próximo. Contudo, como a Europa vai ter uma demanda muito alta de hidrogênio para produzir eletricidade, o Brasil está em excelentes condições para exportar o seu etanol, tendo em consideração que se deverá equacionar primeiro o problema relativo ao transporte desse gás, que é complexo, atendendo a que ele é constituído por um átomo muito pequeno, que atravessa tudo, inclusive as estruturas metálicas que são utilizadas para armazenar gases”, alerta er conclui o Pro. Marcos Buckeridge.

*Marcos Buckeridge é professor titular do Departamento de Botânica do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) e é membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, da qual foi presidente por duas vezes.

Buckeridge é reconhecido por sua contribuição na área de biologia vegetal, especialmente em estudos sobre a fisiologia, bioquímica e genética de plantas. Ele é autor de diversos artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais e de livros na área de biologia vegetal. Sua pesquisa se destaca nas áreas de biodiversidade, mudanças climáticas e bioenergia.

Foi membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, Diretor Científico do Laboratório Nacional de Biorenováveis e, mais recentemente, Diretor do Instituto de Biociências da USP.

Além de sua pesquisa, Buckeridge tem se destacado por sua atuação na divulgação científica, participando de diversos programas de televisão, dando entrevistas em jornais e revistas e escrevendo artigos para o público em geral. Ele também tem se dedicado a iniciativas de educação ambiental e de divulgação científica para crianças e jovens.

Para assistir à gravação desta palestra, acesse o Canal Youtube do Programa “Ciência às 19 Horas”

Rui Sintra – Jornalista – IFSC/USP

19 de abril de 2023

Bate papo sobre Inteligência Artificial – E o ChatGPT?

O programa “Ciência às 19 Horas”, promovido pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), regressou no dia 18 de abril último com o tema “Bate-papo sobre Inteligência Artificial”, uma apresentação e debate que estiveram a cargo do Prof. Dr. Fernando Santos Osório, docente do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação do Campus USP de São Carlos (ICMC/USP).

No resumo desta palestra foi dado o destaque que a Inteligência Artificial (IA) está em tudo e em todo lugar, com muitas aplicações e presente no dia a dia das pessoas, talvez até mesmo sem elas perceberem. No táxi, nos diversos aplicativos, na recomendação de filmes por streaming (p.ex. Netflix), mas também nos robôs da OBR (Olimpíada Brasileira de Robótica), nos robôs inteligentes, em aspiradores de pó, nos robôs do tipo veículos autônomos, nos robôs assistentes virtuais (p.ex. Alexa e Siri), e mais recentemente nos robôs de conversação, os chatbots, como o ChatGPT.

Para o palestrante, o que as pessoas devem fazer é se acostumar à IA já que ela vai ficar cada vez mais presente no cotidiano da sociedade. A partir daí, podem-se imaginar carros autônomos, diagnósticos médicos de excelência, atendimentos personalizados, sendo que tudo isso já está um pouco presente na nossa vida e vai aumentar ainda mais, mas, segundo o pesquisador, ainda irá demorar um pouco, tendo em atenção que embora hajam muitos benefícios, também existem muitos riscos. “Por exemplo, houve casos de eleições que foram influenciadas utilizando a IA. Temos os exemplos dos EUA, Brasil e Inglaterra, através de redes sociais com a introdução de “fake news”, impulsionando notícias que eram favoráveis ou contrárias a determinados candidatos. Então, existe, sim, uma ameaça à democracia em função da desinformação e da manipulação da informação que pode ser amplificada pelas ferramentas que a IA dispõe”, pontua o palestrante.

ChatGPT: uma revolução ou uma trapaça?

Segundo o Prof. Fernando Osório, o ChatGPT, que é experimental, nunca deveria ter sido aberto de forma geral e gratuita ao público, já que esse lançamento foi uma questão econômica para promover e capitalizar  as novas versões que foram entretanto desenvolvidas. “O ChatGPT tem mais problemas do que vantagens e, na minha opinião, deverá ser pesquisado a fundo. Sou contrário a parar pesquisas – sejam elas quais forem – porém, acho que foi uma irresponsabilidade lançar o ChatGPT, atendendo a diversos pormenores, entre os quais o fato de ele poder ser treinado para você introduzi-lo no Whatsapp para uma conversação com tendência política – ou qualquer outra que se pretenda inserir. O ChatGPT escreve bem e para as pessoas isso dá a ele a característica de uma autoridade igual a pessoas que falam e escrevem bem – pessoas cultas. Então, você pensa que ele é uma ferramenta culta e inteligente na qual você poderá confiar, como confia nas pessoas que têm reputação pública. Aí você dá crédito ao ChatGPT, mas as respostas que ele dá são erradas… Ele alucina e inventa coisas completamente aleatórias, algo que é prejudicial e muito perigoso, principalmente para as crianças em idade escolar”, sublinha o Prof. Fernando Osório.

Quanto ao fato de muitas pessoas afirmarem que o ChatGPT pode vir a constituir uma ameaça aos empregos, Fernando Osório classifica isso como uma fantasia. “Isso não é real! Ele não vai roubar empregos a ninguém… Estou falando do ChatGPT e não da tecnologia, pois esse é outro tema”, sublinha o pesquisador, acrescentando que está havendo uma injeção muito grande de dinheiro relativamente a propaganda. “O que se pretende é supervalorizar, passar a ideia de que o ChatGPT é muito mais do que na realidade ele é, pois ele nada cria, apenas copia informações e as trata através de seu sistema”, conclui o pesquisador.

Assista abaixo à gravação da palestra completa.

Rui Sintra – Jornalista – IFSC/USP

6 de dezembro de 2019

Prof. Fabio Cozman fala sobre “A inevitável vitória da Inteligência Artifical (IA)

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu no dia 28 do novembro, a partir das 19 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas e integrada no programa “Ciência às 19 Horas”, a palestra intitulada “A inevitável vitória da Inteligência Artifical”, apresentada pelo Prof. Fabio Cozman, docente e pesquisador da Escola Politécnica (USP).

Em sua apresentação, Cozman mostrou como o sucesso dessa tecnologia é inevitável, sendo que nenhum país poderá considerar seu futuro sem uma discussão que inclua artefatos artificiais inteligentes. Obviamente, que deverá haver um interesse em compreender essa nova forma de inteligência que nos rodeia. E como chegamos a esse ponto?

Para conferir a apresentação feita pelo pesquisador, clique AQUI.

Assista a entrevista com o Prof. Fabio Cozman, clicando na imagem abaixo.

Rui Sintra (jornalista)

2 de novembro de 2019

As queimadas e desmatamentos na floresta amazônica

Qual a importância da Amazônia para o clima e em especial para as chuvas na região sudeste?

O que poderá acontecer com a floresta, como consequência do desmatamento e das queimadas, e como isso é monitorado a partir do espaço, usando satélites.

Com vocabulário simples e direto, o Prof. Henrique Barbosa, docente e pesquisador do Instituto de Física da USP (IFUSP) explicou tudo isso e muito mais na edição do programa “Ciência às 19 Horas”, subordinada ao tema “A Amazônia e o nosso futuro”, promovida e realizada pelo IFSC/USP e relativa ao dia 17 de outubro último, cuja curta entrevista dada à Assessoria de Comunicação de nosso Instituto poderá ser visualizada clicando na figura abaixo.

Confira.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

 

23 de agosto de 2019

Prof. Flávio Borém fala sobre a ciência por trás de uma xícara de café

O programa Ciência às 19 Horas, promovido mensalmente pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e aberto a toda a sociedade, recebeu no dia 20 de agosto o Prof. Flávio Borém, docente e pesquisador da Universidade Federal de Lavras (UFLA), que apresentou a palestra A Ciência por trás de uma xícara de café.

Lançando logo no início questões simples, como, por exemplo, se existe algo mais simples e saboroso de que uma boa xícara de café, ou se existe algo mais intrigante do que explicar as razões para a qualidade do café, o palestrante abordou ainda outras questões que produtores e consumidores ainda hoje colocam: o que mais afeta a qualidade da bebida do café? A variedade, ou o local onde é produzido? O método de secagem dos grãos, a torra ou o método de preparo da bebida? O café faz bem à saúde? Qual o melhor método para preparar uma boa xícara de café?

Antes de iniciar sua apresentação, Flávio Borém comentou com a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP algumas particularidades do tema que trouxe a esta edição do “Ciência às 19 Horas”.

Clique na imagem para acessar a entrevista.

(Rui Sintra – jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de junho de 2019

Prof. João Steiner (IAG/USP) conversa sobre buracos negros

A edição de junho de 2019 do programa “Ciência às 19 Horas” saiu de seu reduto e foi ao encontro da população escolar, mais especificamente à da Escola Estadual Dr. Álvaro Guião (São Carlos), cujo encontro aconteceu no dia 18 de junho, pelas 10h00, no auditório daquele estabelecimento de ensino, numa parceria entre o IFSC/USP e a Diretoria de Ensino da Região de São Carlos / Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. O palestrante foi o Prof. João Steiner (IAG-USP), que discorreu sobre o tema “Buracos Negros: De Albert Einstein às ondas gravitacionais e além”, onde apresentou  conceito, a origem e a evolução da ideia de buraco negro.

Steiner conversou com a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP sobre esse tema apaixonante, não tendo deixado de lado a importância da divulgação científica no âmbito geral, principalmente quando o assunto é repassar conhecimentos à sociedade.

Clique na imagem para acessar o vídeo.

7 de maio de 2019

Prof. Marcelo Urbano Ferreira explica porque a malária volta a assustar o Brasil

O Programa Ciência ás 19 horas, promovido e realizado pelo Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP, apresentou no dia 24 de abril a palestra subordinada ao tema A malária volta assustar o Brasil, com o Prof. Marcelo Urbano Ferreira, do Departamento de Parasitologia do Instituto de Ciências Biomédicas ICB/USP.

O palestrante dissertou sobre a relação entre a Amazônia e a USP, abordando a tradicional cooperação técnica com o Ministério da Saúde e suas Secretarias Estaduais e Municipais, referente ao controle da doença.

Esta explanação teve como objetivo expor os recentes resultados de pesquisa de campo na busca de fatores que contribuam para tomada de medidas para melhorar o controle de sua transmissão.

Ferreira também descreveu o constante progresso da malária na última década e enfatizou o aumento expressivo do número de casos na Amazônia, tendo exaltado 129 mil casos no País, somente em 2016, o menor número em 37 anos. No entanto, em 2017, o índice chegou a mais de 193 mil casos notificados, um aumento de quase 50% em relação ao ano anterior, sendo que a situação atual pouco melhorou.

Para a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, o palestrante sintetizou sua palestra.

Clique na imagem abaixo para assistir.

18 de março de 2019

Todas as luzes se curvam no firmamento – 100 anos do eclipse que transformou Einstein numa celebridade

A primeira palestra de março, relativa à edição de 2019 do programa “Ciência às 19 horas”, que ocorreu em nosso Instituto no dia 14, teve um destaque muito especial atendendo a que a mesma esteve inserida em um vasto programa que comemorou o 140º aniversário do nascimento de Alberto Einstein, evento ao qual foi dado o nome de “2nd Einstein Day”, repetindo, assim, o êxito de 2018.

“Todas as luzes se curvam no firmamento – 100 anos do eclipse que transformou Einstein numa celebridade” foi o título da palestra apresentada pelo Prof. Alberto Saa (Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – UNICAMP), que sublinhou o fato deste ano se comemorar o centenário da famosa expedição organizada pelo britânico Arthur Eddington a Sobral, no Ceará, e a São Tomé e Príncipe, na costa africana, que confirmaria uma das mais extraordinárias previsões da Relatividade Geral de Albert Einstein, expressa quase que liricamente no título do artigo publicado no “New York Times” na ocasião: “Todas as luzes se curvam no firmamento”.

Saa apresentou e discutiu vários pontos científicos e históricos do contexto no qual essa e outras expedições se inserem e que acabaram transformando Einstein numa das figuras mais populares do século XX.

O dia 14 de março também teve um significado especial, já que se recordou o primeiro aniversário do falecimento do proeminente cientista Stephen Hawking.

Clique na imagem abaixo para conferir os comentários do Prof. Alberto Saa sobre sua palestra.

(Rui Sintra – jornalista)

 

14 de novembro de 2018

Profª Betti Hartman (IFSC/USP) fala sobre a radiação cósmica de fundo

Na última palestra da edição de 2018 do programa Ciência às 19 Horas, realizada no dia 13 de novembro, coube à docente e pesquisadora do IFSC/USP, Profª Betti Hartmann, discorrer sobre o tema A radiação cósmica de fundo – O que as micro ondas nos dizem sobre a origem do Universo, tendo em consideração que essa radiação é uma preciosidade que remonta ao início do universo, muito quente e densa, e que foi criada cerca de 380.000 anos após a grande explosão (Big- Bang) que deu origem ao nosso universo.

Devido à expansão do universo, esta radiação resfriou e hoje tem uma temperatura de apenas -270,43 ° C, podendo ser observada como uma radiação de micro-ondas, quase completamente uniforme, em todo o céu.

Sobre este assunto, Betti Hartmann conversou com a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP.

Clique na imagem para assistir aos comentários da pesquisadora.

(Rui Sintra – jornalista)

5 de outubro de 2018

Prof. Ramachrisna Teixeira (IAG/USP) fala da missão espacial “Gaia”

18 de setembro foi a data escolhida para a realização de mais uma edição do programa Ciência às 19 Horas, com a palestra do Prof. Ramachrisna Teixeira (IAG/USP) subordinada ao tema Missão espacial Gaia: uma nova era da Astronomia e que ocorreu, como habitualmente, a partir das 19 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”.

Em sua apresentação, Ramachrisna Teixeira mostrou como a Missão Espacial Gaia, da Agência Espacial Europeia, colocou nas mãos dos cientistas, em 25 de abril de 2018, dados observacionais em quantidade e com qualidade, com as quais até há bem pouco tempo nem se sonhava: entre eles, a grandeza mais importante de toda a Astronomia – a distância de mais de um bilhão de estrelas, que permite dizer onde se encontram, como são e como dançam, iniciando assim, uma nova era no estudo do Universo.

Não se trata de uma nova descoberta, mas sim de uma base de dados sem precedentes sobre a qual repousará o conhecimento astronômico nos próximos 40-50 anos.

Sobre este assunto, o Prof. Ramachrisna Teixeira dialogou com a nossa reportagem.

Confira, clicando na imagem abaixo:

(Rui Sintra – jornalista)

14 de agosto de 2018

No IFSC/USP: Profª Alicia Kowaltowski (IQ/USP) explica o que é o Metabolismo

Após o tradicional período de férias, o Instituto de Física de São Carlos (USP) retomou no dia 09 de agosto, pelas 19 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, o programa Ciência às 19 Horas, com a participação da Profª Drª Alicia Kowaltowski (IQ/USP), que dissertou sobre o tema O que é Metabolismo? Como nossos corpos transformam o que comemos no que somos.

O metabolismo é o conjunto de transformações e reações químicas através das quais se realizam os processos de síntese degradação (ou decomposição) das células. Este fenômeno está relacionado com três funções que são vitais e que ocorrem no corpo humano:

nutrição (inclusão de elementos essenciais no organismo);

respiração (oxidação desses elementos essenciais para produção de energia química);

– e síntese de moléculas estruturais (utilizando a energia produzida).

Havendo influência de diversos fatores no metabolismo, como, por exemplo, genética, idade, sexo, altura, peso e prática de atividade física, entre outros, o gasto de mais ou menos energia depende desses fatores. Por isso, algumas pessoas são magras e, mesmo comendo de tudo, não engordam, enquanto outras enfrentam grandes dificuldades para conseguirem emagrecer.

Assim, em conversa informal mantida com a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP antes mesmo de sua palestra, Alícia Kowaltowski abordou o tema, de forma sucinta.

Clique na imagem abaixo para assistir à entrevista.

(Rui Sintra – jornalista)

5 de julho de 2018

Ivair Gontijo (Engenheiro Brasileiro da NASA) fala sobre “A Caminho de Marte”

A Caminho de Marte foi o título da palestra que ocorreu no dia 03 de julho, a partir das 19 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), integrada em mais uma edição do programa Ciência às 19 Horas, organizado pelo Instituto de Física de São Carlos, em parceria com a Embrapa Instrumentação, tendo como palestrante o físico Ivair Gontijo, pesquisador no Jet Propulsion Laboratory da NASA (EUA).

A principal missão de Ivair Gontijo no Jet Propulsion Laboratory, em Pasadena, Califórnia, foi trabalhar no projeto Mars Science Laboratory (MSL), que enviou o jipe Curiosity para Marte. Na verdade, o MSL não tinha ninguém que soubesse trabalhar com radiofrequência, ou que tivesse uma visão ampla para mexer não só com física dos semicondutores dos dispositivos eletrônicos, como também colocar tudo aquilo numa caixa, transformando o conjunto em um dispositivo (transmissor de radar) que pudesse ser integrado com o resto da espaçonave norte-americana. Foi assim que Ivair passou a gerenciar um grupo de técnicos só para essa finalidade. E foi sob seu gerenciamento que a equipe construiu o radar que mais tarde iria controlar a descida do jeep Curiosity (com um peso de 900 Kg) em Marte. Se esse equipamento não funcionasse, o resto seria irrelevante, porque tudo isso iria se transformar em um monte de lixo depositado em Marte. O Curiosity tinha que descer, custasse o que custasse e a missão do radar foi medir a altura que o Curiosity estava do solo marciano, bem como indicar a velocidade de descida. Sem essas medidas, todo equipamento iria descer de uma forma descontrolada e iria virar um monte de ferro velho na superfície do planeta vermelho.

O relato dessa experiência foi o mote para uma primeira palestra que Gontijo realizou no nosso Instituto, em Junho de 2014 e, agora, passados cerca de quatro anos, Ivair Gontijo volta ao Ciência às 19 Horas para fazer um relato da sua trajetória do interior de Minas Gerais até o Jet Propulsion Laboratory, um dos mais sofisticados laboratórios da NASA. Muitas fotos e vídeos mostraram detalhes fascinantes dos bastidores do projeto do Curiosity, lançamento e operação do mais complexo veículo robótico já enviado para outro mundo, tendo sido abordados também os próximos passos na exploração de Marte.

A missão Mars2020 está em fase de implementação e irá mandar para Marte um novo veículo para coletar amostras com possíveis traços de material orgânico e procurar evidências de vida, dando-se assim os próximos passos no caminho para colocar seres humanos no planeta vermelho.

Nesta edição do programa Ciência às 19 Horas, Ivair Gontijo lançou seu livro que tem o título de sua última apresentação – A Caminho de Marte – tendo conversado com a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP sobre os mais importantes capítulos de seu trabalho na NASA.

(Clique na imagem para assistir à entrevista)

Rui Sintra – jornalista – Assessoria de Comunicação IFSC/USP

 

25 de junho de 2018

Carola Chinellato aborda “O que mais vem do céu além da luz das estrelas?”

Em mais uma edição do programa Ciência às 19 Horas, ocorrida no dia 19 de junho, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), a palestrante convidada foi a Profª Drª Carola Dobrigkeit Chinellato, que dissertou, perante uma plateia entusiasmada, sobre o tema O que mais vem do céu além da luz das estrelas?

Com extrema boa disposição, a pesquisadora tornou extremamente fácil a compreensão de um tema que, à partida, poderia ser complicado para os leigos, tendo começado sua explanação abordando o fato do planeta Terra ser continuamente bombardeado por “raios cósmicos”, que, em sua maioria, são núcleos de átomos que chegam de todas as direções do céu.

A pesquisadora explicou que, ao entrar na atmosfera, cada um desses raios interage com um átomo do ar, produzindo novas partículas, que, por sua vez, também reagem, dando origem a outras, em uma cascata de reações. Ao conjunto das partículas descendo até o solo dá-se o nome de “chuveiro atmosférico”. “Nós não nos damos conta de que estamos sendo atravessados por partículas desses chuveiros e não percebemos nenhum efeito. É como fazer o “Raio X” de um dente: não sentimos nada”, salienta a ProfªCarola.

Alguns raios cósmicos chegam à Terra com energias muito altas, da ordem da energia de uma bola de tênis sacada por um jogador profissional, concentrada em uma partícula subatômica. Os raios cósmicos mais energéticos são justamente os mais raros. Apenas um deles, em média, chega ao topo da atmosfera em um quilômetro quadrado em um ano. Justamente por isso, é tão difícil medi-los. “Para observá-los, necessitamos de detectores gigantescos, como aqueles que existem no Observatório Pierre Auger, instalado nos pampas argentinos, e do qual o Brasil participa ativamente”, enfatiza a pesquisadora, que, na sua palestra, mostrou o papel e a importância desse observatório na tentativa de conhecer a identidade desses raios cósmicos ultraenergéticos, de onde eles vêm, como foram produzidos e como interagem.

Carola Chinellato aceitou nosso convite para, de forma muito simples, resumir sua apresentação.

Clique na imagem para assistir ao depoimento da pesquisadora.

(Rui Sintra – jornalista)

18 de junho de 2018

Guilherme Gomes fala sobre a visão infravermelha na natureza, na medicina e na cena criminal

A termografia é uma técnica que detecta, registra, processa e analisa a temperatura superficial corpórea ou de qualquer objeto, por meio da radiação eletromagnética no comprimento de onda do infravermelho, irradiado por qualquer superfície de um material que esteja acima de 0 K.

Por ser uma técnica inócua, não invasiva, indolor, não radioativa, rápida e que registra de forma objetiva a distribuição térmica da microcirculação da derme e das superfícies corpóreas em tempo real, pode ser usada com objetivos diversos, em vários estudos biológicos, principalmente na fisiologia e medicina.

Ela permite ver o mundo de uma forma diferente, descrever processos nunca antes observados e obter informações e observar disfunções que podem ajudar a prevenir a evolução de patologias, e até auxiliar na elucidação de crimes.

Em entrevista realizada antes de sua palestra no Programa “Ciência às 19 Horas”, ocorrida no dia 13 de junho de 2018, Guilherme Gomes (PhD) abordou o tema, de forma resumida.

Clique na imagem acima para assistir a entrevista.

(Rui Sintra – jornalista)

12 de abril de 2018

A Amazonia vista do espaço e do chão – pesquisador do IPAM e astronauta da NASA partilham experiências

Na busca por um destino digno e saudável para a espaçonave chamada Terra, dois cientistas e um astronauta pedalaram mil e cem quilômetros pela Transamazônica, entre os estados do Pará e Amazonas, para viver, analisar e disseminar diversas realidades daquele ecossistema brasileiro.

Este é o Projeto Transamazônica + 25, que celebra os 25 anos da primeira viagem de Osvaldo Stella por aquela região e que agora combina conhecimento científico com um olhar documental para estudar as mudanças sofridas pela paisagem e populações locais.

O relato de Osvaldo Stella Martins (Engenheiro Mecânico, PhD em Ecologia e Recursos Naturais – IPAM- Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), transformado em uma palestra que ocorreu no dia 02 de abril do corrente ano, no superlotado Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC/USP), em mais uma edição do programa Ciência às 19 Horas, foi enriquecido pelos depoimentos do astronauta-chefe da NASA, Capitão da Marinha dos Estados Unidos da América, Chris Cassidy, veterano de dois voos espaciais e que volta à Estação Espacial Internacional no próximo ano para mais uma missão.

A primeira missão espacial de Cassidy ocorreu em 2009, com duração de duas semanas. Ele confessa que por ter sido sua primeira vez no espaço, toda sua atenção e concentração estiveram voltadas para as particularidades da missão, quase sem tempo para observar e analisar as múltiplas metamorfoses e características do planeta, com especial foco na região amazônica.

Já na sua segunda missão, ocorrida em 2013, onde permaneceu seis meses na Estação Espacial Internacional, Cassidy teve mais tempo para observar a Terra: De fato, me apercebi como nosso planeta é frágil e como a Amazônia se divide nitidamente em áreas distintas: um verde exuberante entrecortado por um azul que representa a água cristalina, enquanto várias áreas despontam cinzentas e de alguma forma inférteis graças aos impactos negativos provocados pelo homem.

Na entrevista que ambos concederam à Assessoria de Comunicação do IFSC, Cassidy confirmou que irá regressar em 2019 à Estação Espacial Internacional para mais uma missão e que seu olhar vai certamente incidir com mais atenção na Amazônia, para detectar minuciosamente as agressões perpetradas pelo homem e tentar registrar as suas graves feridas.

Clique nas imagens abaixo para assistir às entrevistas de Osvaldo Stella Martins e Chris Cassidy.

(Rui Sintra – jornalista)

Assista as entrevistas

Chris Cassady

Osvaldo Stella Martins

26 de março de 2018

Daniel Vanzella – “Relatividade Geral: entortando nossa visão do universo”

Recordar o legado de Albert Einstein exatamente no dia em que o famoso físico teórico alemão completaria 139 anos de idade.

Foi através desta efeméride que no passado dia 14 de março o Auditório “Prof. Sergio Mascarenhas” lotou sua capacidade para ouvir a palestra proferida pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Dr. Daniel Vanzella, uma apresentação integrada no programa “Ciência às 19 Horas”; excepcionalmente, esta edição do programa se enquadrou dentro de uma outra iniciativa promovida pelo Instituto de Física de São Carlos, denominada “1st. Einstein Day”, que teve também o intuito de homenagear aquele que foi responsável pelo desenvolvimento da teoria da relatividade geral, um dos pilares da física moderna.

“Relatividade Geral: entortando nossa visão do Universo” foi o tema explanado por Daniel Vanzella, tendo como base inicial o fato de que há mais de cem anos, Albert Einstein apresentava ao mundo sua nova teoria da gravidade – a Relatividade Geral – e, com ela, a mais quotidiana e antiga das interações fundamentais ganhou uma interpretação profunda e até mesmo fantástica.

Em sua palestra, Daniel Vanzella fez uma rápida incursão pelas bases conceituais dessa teoria, conduzindo o espectador através de ideias que, às vezes, pareciam romper os limites da ficção.

Daniel Vanzella é um daqueles pesquisadores que não precisa muita coisa para prender a atenção de quem o escuta. A paixão e o conhecimento que transmite rapidamente contagiam quem com ele debate ou questiona pormenores relacionados com a Física, principalmente com o tema que apresentou no dia 14 de março – Relatividade Geral.

Vale a pena conferir a entrevista feita com Daniel Vanzella, após sua palestra (clique na imagem para assistir o vídeo).

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19 de março de 2018

Recital-Palestra: Divertimentos – Descobertas: Estudos Criativos para o Desenvolvimento Musical

O dia 28 de novembro de 2017 ficou marcado pela última edição de 2017 do programa Ciência às 19 Horas, com uma programação mais alinhada com conceitos culturais. Dessa forma, o Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas recebeu o Recital-Palestra: Divertimentos – Descobertas: Estudos Criativos para o Desenvolvimento Musical, com as participações de Heloisa Fernandes (piano) e Toninho Carrasqueira (Flauta), um evento que incluiu o lançamento do livro com o mesmo título do evento, obra recentemente publicada pela EDUSP.

Esses dois artistas, consagrados internacionalmente, compartilharam com o público sua sensibilidade e técnica refinadas, apresentando um repertório de composições onde tradição e modernidade dialogam e abrem espaço para a criação espontânea, a improvisação e a inspiração do momento, propostas no livro. O livro, da autoria de Toninho Carrasqueira, é o resultadfo de uma vida inteira dedicada à música e à docência, refletindo um novo olhar que amplia os horizontes dos estudantes de música. Aprender melhor, de forma lúdica, criando estudos próprios e exercícios específicos para que o músico se sinta impelido de compor melhor suas npróprias obras, são alguns dos temas abordados na publicação, que apela a um novo olhar, a novas formas de criatividade, tudo focado para um melhor entendimento das estruturas da linguagem musical, num espaço dedicado à música brasileira que ainda sofre com algum tipo de preconceito.

Clique na imagem abaixo para assistir à curta entrevista feita pela Assessoria de Comunicação do IFSC/USP aos dois artistas.

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(Rui Sintra – jornalista)

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