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23 de agosto de 2019

Prof. Flávio Borém fala sobre a ciência por trás de uma xícara de café

O programa Ciência às 19 Horas, promovido mensalmente pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e aberto a toda a sociedade, recebeu no dia 20 de agosto o Prof. Flávio Borém, docente e pesquisador da Universidade Federal de Lavras (UFLA), que apresentou a palestra A Ciência por trás de uma xícara de café.

Lançando logo no início questões simples, como, por exemplo, se existe algo mais simples e saboroso de que uma boa xícara de café, ou se existe algo mais intrigante do que explicar as razões para a qualidade do café, o palestrante abordou ainda outras questões que produtores e consumidores ainda hoje colocam: o que mais afeta a qualidade da bebida do café? A variedade, ou o local onde é produzido? O método de secagem dos grãos, a torra ou o método de preparo da bebida? O café faz bem à saúde? Qual o melhor método para preparar uma boa xícara de café?

Antes de iniciar sua apresentação, Flávio Borém comentou com a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP algumas particularidades do tema que trouxe a esta edição do “Ciência às 19 Horas”.

Clique na imagem para acessar a entrevista.

(Rui Sintra – jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de agosto de 2019

A conquista do Canal da Mancha: do sonho à realidade

Tornei-me o 29º brasileiro da história a completar a nado a Travessia do Canal da Mancha, considerada a mais difícil do mundo.

Fatores adversos contribuíram para que este desafio fosse repleto de emoção, exigindo demais da preparação mental, além dos treinos desgastantes realizados durante dois anos de preparação.

Panejamento, trabalho em equipe, resiliência, entre outros, foram fundamentais para o sucesso desta conquista.

A conquista do Canal da Mancha: do sonho à realidade
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A conquista do Canal da Mancha: do sonho à realidade

30 de julho de 2019

A ciência por trás de uma xícara de café

Existe algo mais simples e saboroso de que uma boa xícara de café?

Mas, ao mesmo tempo, existe algo mais intrigante do que explicar as razões para a qualidade do café?

Produtores e consumidores ainda hoje possuem diversas questões relacionadas ao café:

O que mais afeta a qualidade da bebida do café? A variedade, ou o local onde é produzido?

O método de secagem dos grãos, a torra, ou o método de preparo da bebida?

O café faz bem à saúde? Ou qual o melhor método para preparar uma boa xícara de café?

Com linguagem simples e acessível, o Prof. Flávio Meira Borém irá abordar esses temas, além de uma breve explicação da Ciência da Percepção sensorial dos aromas do café.

A ciência por trás de uma xícara de café
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A ciência por trás de uma xícara de café

24 de junho de 2019

Prof. João Steiner (IAG/USP) conversa sobre buracos negros

A edição de junho de 2019 do programa “Ciência às 19 Horas” saiu de seu reduto e foi ao encontro da população escolar, mais especificamente à da Escola Estadual Dr. Álvaro Guião (São Carlos), cujo encontro aconteceu no dia 18 de junho, pelas 10h00, no auditório daquele estabelecimento de ensino, numa parceria entre o IFSC/USP e a Diretoria de Ensino da Região de São Carlos / Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. O palestrante foi o Prof. João Steiner (IAG-USP), que discorreu sobre o tema “Buracos Negros: De Albert Einstein às ondas gravitacionais e além”, onde apresentou  conceito, a origem e a evolução da ideia de buraco negro.

Steiner conversou com a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP sobre esse tema apaixonante, não tendo deixado de lado a importância da divulgação científica no âmbito geral, principalmente quando o assunto é repassar conhecimentos à sociedade.

Clique na imagem para acessar o vídeo.

28 de maio de 2019

“Buracos Negros: De Albert Einstein às ondas gravitacionais e além”

Nesta palestra, serão apresentados o conceito, a origem e a evolução da ideia de buraco negro.

Serão discutidos os diversos passos que levaram a ciência a confirmar a existência desses objetos.

O palestrante convidado mostrará porque eles são importantes para a formação de estruturas do universo.

Em 2016, foi anunciado a detecção direta de ondas gravitacionais provocadas por colisão de dois buracos negros: em 2019, foi mostrada a primeira imagem da sombra de um buraco negro super-gigante. Em ambos os casos, a ideia de buraco negro foi confirmada no limite do campo gravitacional forte.

Especula-se, ainda, sobre os próximos avanços científicos relacionados ao estudo desses objetos

Buracos Negros: De Albert Einstein às ondas gravitacionais e além
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Buracos Negros: De Albert Einstein às ondas gravitacionais e além

7 de maio de 2019

Prof. Marcelo Urbano Ferreira explica porque a malária volta a assustar o Brasil

O Programa Ciência ás 19 horas, promovido e realizado pelo Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP, apresentou no dia 24 de abril a palestra subordinada ao tema A malária volta assustar o Brasil, com o Prof. Marcelo Urbano Ferreira, do Departamento de Parasitologia do Instituto de Ciências Biomédicas ICB/USP.

O palestrante dissertou sobre a relação entre a Amazônia e a USP, abordando a tradicional cooperação técnica com o Ministério da Saúde e suas Secretarias Estaduais e Municipais, referente ao controle da doença.

Esta explanação teve como objetivo expor os recentes resultados de pesquisa de campo na busca de fatores que contribuam para tomada de medidas para melhorar o controle de sua transmissão.

Ferreira também descreveu o constante progresso da malária na última década e enfatizou o aumento expressivo do número de casos na Amazônia, tendo exaltado 129 mil casos no País, somente em 2016, o menor número em 37 anos. No entanto, em 2017, o índice chegou a mais de 193 mil casos notificados, um aumento de quase 50% em relação ao ano anterior, sendo que a situação atual pouco melhorou.

Para a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, o palestrante sintetizou sua palestra.

Clique na imagem abaixo para assistir.

2 de maio de 2019

“Como as florestas brasileiras foram construídas pelos índios: exemplos do sudoeste da Amazônia”

Esta palestra trará dados arqueológicos e históricos para mostrar como o sudoeste da Amazônia vem sendo ocupado por povos indígenas há cerca de 10.000 anos.

Novos dados indicam que houve uma grande grande atividade humana a tal ponto de tornar impossível separar as paisagens da história dos povos indígenas e de outros povos da floresta que lá viveram.

Tais paisagens milenares estão atualmente ameaçadas pelo desmatamento descontrolado, que não apenas leva à perda da biodiversidade local, mas também ameaça o patrimônio cultural da região.

Esta palestra trará dados arqueológicos e históricos para mostrar como o sudoeste da Amazônia vem sendo ocupado por povos indígenas há cerca de 10.000 anos.

Novos dados indicam que houve uma grande grande atividade humana a tal ponto de tornar impossível separar as paisagens da história dos povos indígenas e de outros povos da floresta que lá viveram.

Tais paisagens milenares estão atualmente ameaçadas pelo desmatamento descontrolado, que não apenas leva à perda da biodiversidade local, mas também ameaça o patrimônio cultural da região.

Como as florestas brasileiras foram construídas pelos índios: exemplos do sudoeste da Amazônia
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Como as florestas brasileiras foram construídas pelos índios: exemplos do sudoeste da Amazônia

18 de março de 2019

A malária volta a assustar o Brasil

Depois de quase uma década de constante progresso no controle da malária, o Brasil volta a registrar aumento expressivo do número de casos na Amazônia. Em 2016, foram notificados somente 129.000 casos  no País, o menor número em 37 anos. Entretanto, chegamos ao final de 2017 com mais de 193.000 casos notificados, um aumento de quase 50% em relação ao ano anterior. Os números provisórios de 2018 tampouco dão margem a otimismo.

Por que essa realidade da Amazônia distante diz respeito à USP?

Temos uma longa tradição de cooperação técnica, com o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de saúde, no controle da malária. Cabe-nos, portanto, ajudar a reverter essa tendência.

Esta palestra resume resultados recentes de pesquisa de campo, em busca de fatores que contribuem para manter a transmissão da malária na Amazônia e de medidas para seu melhor controle.

A Malaria volta a assustar o Brasil
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A Malaria volta a assustar o Brasil

18 de março de 2019

Todas as luzes se curvam no firmamento – 100 anos do eclipse que transformou Einstein numa celebridade

A primeira palestra de março, relativa à edição de 2019 do programa “Ciência às 19 horas”, que ocorreu em nosso Instituto no dia 14, teve um destaque muito especial atendendo a que a mesma esteve inserida em um vasto programa que comemorou o 140º aniversário do nascimento de Alberto Einstein, evento ao qual foi dado o nome de “2nd Einstein Day”, repetindo, assim, o êxito de 2018.

“Todas as luzes se curvam no firmamento – 100 anos do eclipse que transformou Einstein numa celebridade” foi o título da palestra apresentada pelo Prof. Alberto Saa (Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – UNICAMP), que sublinhou o fato deste ano se comemorar o centenário da famosa expedição organizada pelo britânico Arthur Eddington a Sobral, no Ceará, e a São Tomé e Príncipe, na costa africana, que confirmaria uma das mais extraordinárias previsões da Relatividade Geral de Albert Einstein, expressa quase que liricamente no título do artigo publicado no “New York Times” na ocasião: “Todas as luzes se curvam no firmamento”.

Saa apresentou e discutiu vários pontos científicos e históricos do contexto no qual essa e outras expedições se inserem e que acabaram transformando Einstein numa das figuras mais populares do século XX.

O dia 14 de março também teve um significado especial, já que se recordou o primeiro aniversário do falecimento do proeminente cientista Stephen Hawking.

Clique na imagem abaixo para conferir os comentários do Prof. Alberto Saa sobre sua palestra.

(Rui Sintra – jornalista)

 

24 de janeiro de 2019

Todas as luzes se curvam no firmamento – 100 anos do eclipse que transformou Einstein numa celebridade

Este é o ano do centenário da famosa expedição organizada pelo britânico Arthur Eddington a Sobral, no Ceará, e a São Tomé e Príncipe, na costa africana, que confirmaria uma das mais extraordinárias previsões da Relatividade Geral de Albert Einstein, expressa quase que liricamente no título do artigo publicado no New York Times na ocasião: “Todas as luzes se curvam no firmamento”.

Nesta palestra serão apresentados e discutidos alguns pontos científicos e históricos do contexto no qual essa e outras expedições se inserem e que acabaram transformando Einstein, nascido exatamente há 140 anos atrás, numa das figuras mais populares do século XX.

Todas as luzes se curvam no firmamento
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Todas as luzes se curvam no firmamento

14 de novembro de 2018

Profª Betti Hartman (IFSC/USP) fala sobre a radiação cósmica de fundo

Na última palestra da edição de 2018 do programa Ciência às 19 Horas, realizada no dia 13 de novembro, coube à docente e pesquisadora do IFSC/USP, Profª Betti Hartmann, discorrer sobre o tema A radiação cósmica de fundo – O que as micro ondas nos dizem sobre a origem do Universo, tendo em consideração que essa radiação é uma preciosidade que remonta ao início do universo, muito quente e densa, e que foi criada cerca de 380.000 anos após a grande explosão (Big- Bang) que deu origem ao nosso universo.

Devido à expansão do universo, esta radiação resfriou e hoje tem uma temperatura de apenas -270,43 ° C, podendo ser observada como uma radiação de micro-ondas, quase completamente uniforme, em todo o céu.

Sobre este assunto, Betti Hartmann conversou com a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP.

Clique na imagem para assistir aos comentários da pesquisadora.

(Rui Sintra – jornalista)

14 de novembro de 2018

A radiação cósmica de fundo: o que as micro-ondas nos dizem sobre a origem do Universo

A radiação cósmica de fundo é uma relíquia do início do universo, muito quente e densa, e que foi criada cerca de 380.000 anos após a grande explosão (Big- Bang) que deu origem ao nosso Universo.

Devido à expansão do Universo, esta radiação resfriou e hoje tem uma temperatura de apenas -270,43 ° C e pode ser observada como uma radiação de micro-ondas, quase completamente uniforme, em todo o céu.

As espaçonaves COBE, WMAP e Planck provaram que devem haver pequenas variações nessa radiação, de cerca de 0,001%, que nos dão ideias sobre a origem e a evolução do Universo primordial e confirmam a suposição de que vivemos em um Universo que sofreu uma expansão muito rápida logo após o Big-Bang.

Os dados destas espaçonaves nos fornecem, portanto, uma “fotografia” de nosso universo, muito jovem ainda.

Venha conferir se você “saiu na foto”!

A radiação cósmica de fundo: o que as micro-ondas nos dizem
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A radiação cósmica de fundo: o que as micro-ondas nos dizem

5 de outubro de 2018

Prof. Ramachrisna Teixeira (IAG/USP) fala da missão espacial “Gaia”

18 de setembro foi a data escolhida para a realização de mais uma edição do programa Ciência às 19 Horas, com a palestra do Prof. Ramachrisna Teixeira (IAG/USP) subordinada ao tema Missão espacial Gaia: uma nova era da Astronomia e que ocorreu, como habitualmente, a partir das 19 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”.

Em sua apresentação, Ramachrisna Teixeira mostrou como a Missão Espacial Gaia, da Agência Espacial Europeia, colocou nas mãos dos cientistas, em 25 de abril de 2018, dados observacionais em quantidade e com qualidade, com as quais até há bem pouco tempo nem se sonhava: entre eles, a grandeza mais importante de toda a Astronomia – a distância de mais de um bilhão de estrelas, que permite dizer onde se encontram, como são e como dançam, iniciando assim, uma nova era no estudo do Universo.

Não se trata de uma nova descoberta, mas sim de uma base de dados sem precedentes sobre a qual repousará o conhecimento astronômico nos próximos 40-50 anos.

Sobre este assunto, o Prof. Ramachrisna Teixeira dialogou com a nossa reportagem.

Confira, clicando na imagem abaixo:

(Rui Sintra – jornalista)

24 de setembro de 2018

Tecnologias Ópticas para a Saúde

A luz está presente em diversas atividades do nosso cotidiano e é essencial para a vida dos seres vivos. Mas ela também é importante em tratamentos médicos?

Diversas tecnologias ópticas empregam a luz para melhorar o diagnóstico e para induzir processos celulares que resultam em tratamento de tumores, infecção, feridas, dentre outros.

Como a luz pode ter respostas tão distintas no organismo?

Os parâmetros empregados para a irradiação, como a cor, a intensidade e a energia da luz, permitem priorizar um tipo de interação da luz com o tecido biológico e as muitas variações possíveis resultam nessa grande gama de aplicações da óptica para a saúde.

Fica aqui, o convite para mais uma edição do programa “Ciência às 19 Horas”, que ocorrerá no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), com transmissão ao vivo pela IPTV e pelo Facebook do programa.

Tecnologias Ópticas para a Saúde
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Tecnologias Ópticas para a Saúde

14 de agosto de 2018

No IFSC/USP: Profª Alicia Kowaltowski (IQ/USP) explica o que é o Metabolismo

Após o tradicional período de férias, o Instituto de Física de São Carlos (USP) retomou no dia 09 de agosto, pelas 19 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, o programa Ciência às 19 Horas, com a participação da Profª Drª Alicia Kowaltowski (IQ/USP), que dissertou sobre o tema O que é Metabolismo? Como nossos corpos transformam o que comemos no que somos.

O metabolismo é o conjunto de transformações e reações químicas através das quais se realizam os processos de síntese degradação (ou decomposição) das células. Este fenômeno está relacionado com três funções que são vitais e que ocorrem no corpo humano:

nutrição (inclusão de elementos essenciais no organismo);

respiração (oxidação desses elementos essenciais para produção de energia química);

– e síntese de moléculas estruturais (utilizando a energia produzida).

Havendo influência de diversos fatores no metabolismo, como, por exemplo, genética, idade, sexo, altura, peso e prática de atividade física, entre outros, o gasto de mais ou menos energia depende desses fatores. Por isso, algumas pessoas são magras e, mesmo comendo de tudo, não engordam, enquanto outras enfrentam grandes dificuldades para conseguirem emagrecer.

Assim, em conversa informal mantida com a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP antes mesmo de sua palestra, Alícia Kowaltowski abordou o tema, de forma sucinta.

Clique na imagem abaixo para assistir à entrevista.

(Rui Sintra – jornalista)

14 de agosto de 2018

Missão espacial Gaia: uma nova era da Astronomia

Há milhares de anos o Homem admira e se encanta com o céu estrelado.

Através de observações cuidadosas e sistemáticas, vem construindo e refinando o seu conhecimento que vai muito além dos corpos celestes que vemos.

Hoje estamos dando mais um salto gigantesco. As grandezas observacionais sobre as quais repousa o conhecimento do Sistema Solar, da Galáxia e do Universo em geral foram finalmente, abundantemente medidas com precisões inimagináveis.

A missão espacial Gaia da Agência Espacial Europeia colocou em nossas mãos, em 25 de abril de 2018, dados observacionais em quantidade e com qualidade com as quais até bem pouco tempo nem sonhávamos. Entre eles, a grandeza mais importante de toda a Astronomia: a distância de mais de um bilhão de estrelas que nos permite dizer onde se encontram, como são e como dançam, iniciando assim, uma nova era no estudo do Universo.

Não se trata de uma nova descoberta, mas sim de uma base de dados sem precedentes sobre a qual repousará o conhecimento astronômico nos próximos 40-50 anos. Desde a publicação do segundo e mais importante “release” de dados do Gaia, cientistas do mundo todo estão mergulhados nesse oceano de posições, movimentos, brilhos, cores, etc., confirmando, revendo e refinando o conhecimento que temos do universo e prestes a descobrirem aquilo que nem suspeitávamos que existia.

Fica aqui, o convite para penetrarmos nessa nova realidade da Astronomia e nesse momento histórico que estamos vivendo, em mais uma edição do programa “Ciência às 19 Horas”, que ocorrerá no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP.

Missão espacial Gaia: uma nova era da Astronomia
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Missão espacial Gaia: uma nova era da Astronomia

5 de julho de 2018

Ivair Gontijo (Engenheiro Brasileiro da NASA) fala sobre “A Caminho de Marte”

A Caminho de Marte foi o título da palestra que ocorreu no dia 03 de julho, a partir das 19 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), integrada em mais uma edição do programa Ciência às 19 Horas, organizado pelo Instituto de Física de São Carlos, em parceria com a Embrapa Instrumentação, tendo como palestrante o físico Ivair Gontijo, pesquisador no Jet Propulsion Laboratory da NASA (EUA).

A principal missão de Ivair Gontijo no Jet Propulsion Laboratory, em Pasadena, Califórnia, foi trabalhar no projeto Mars Science Laboratory (MSL), que enviou o jipe Curiosity para Marte. Na verdade, o MSL não tinha ninguém que soubesse trabalhar com radiofrequência, ou que tivesse uma visão ampla para mexer não só com física dos semicondutores dos dispositivos eletrônicos, como também colocar tudo aquilo numa caixa, transformando o conjunto em um dispositivo (transmissor de radar) que pudesse ser integrado com o resto da espaçonave norte-americana. Foi assim que Ivair passou a gerenciar um grupo de técnicos só para essa finalidade. E foi sob seu gerenciamento que a equipe construiu o radar que mais tarde iria controlar a descida do jeep Curiosity (com um peso de 900 Kg) em Marte. Se esse equipamento não funcionasse, o resto seria irrelevante, porque tudo isso iria se transformar em um monte de lixo depositado em Marte. O Curiosity tinha que descer, custasse o que custasse e a missão do radar foi medir a altura que o Curiosity estava do solo marciano, bem como indicar a velocidade de descida. Sem essas medidas, todo equipamento iria descer de uma forma descontrolada e iria virar um monte de ferro velho na superfície do planeta vermelho.

O relato dessa experiência foi o mote para uma primeira palestra que Gontijo realizou no nosso Instituto, em Junho de 2014 e, agora, passados cerca de quatro anos, Ivair Gontijo volta ao Ciência às 19 Horas para fazer um relato da sua trajetória do interior de Minas Gerais até o Jet Propulsion Laboratory, um dos mais sofisticados laboratórios da NASA. Muitas fotos e vídeos mostraram detalhes fascinantes dos bastidores do projeto do Curiosity, lançamento e operação do mais complexo veículo robótico já enviado para outro mundo, tendo sido abordados também os próximos passos na exploração de Marte.

A missão Mars2020 está em fase de implementação e irá mandar para Marte um novo veículo para coletar amostras com possíveis traços de material orgânico e procurar evidências de vida, dando-se assim os próximos passos no caminho para colocar seres humanos no planeta vermelho.

Nesta edição do programa Ciência às 19 Horas, Ivair Gontijo lançou seu livro que tem o título de sua última apresentação – A Caminho de Marte – tendo conversado com a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP sobre os mais importantes capítulos de seu trabalho na NASA.

(Clique na imagem para assistir à entrevista)

Rui Sintra – jornalista – Assessoria de Comunicação IFSC/USP

 

25 de junho de 2018

Carola Chinellato aborda “O que mais vem do céu além da luz das estrelas?”

Em mais uma edição do programa Ciência às 19 Horas, ocorrida no dia 19 de junho, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), a palestrante convidada foi a Profª Drª Carola Dobrigkeit Chinellato, que dissertou, perante uma plateia entusiasmada, sobre o tema O que mais vem do céu além da luz das estrelas?

Com extrema boa disposição, a pesquisadora tornou extremamente fácil a compreensão de um tema que, à partida, poderia ser complicado para os leigos, tendo começado sua explanação abordando o fato do planeta Terra ser continuamente bombardeado por “raios cósmicos”, que, em sua maioria, são núcleos de átomos que chegam de todas as direções do céu.

A pesquisadora explicou que, ao entrar na atmosfera, cada um desses raios interage com um átomo do ar, produzindo novas partículas, que, por sua vez, também reagem, dando origem a outras, em uma cascata de reações. Ao conjunto das partículas descendo até o solo dá-se o nome de “chuveiro atmosférico”. “Nós não nos damos conta de que estamos sendo atravessados por partículas desses chuveiros e não percebemos nenhum efeito. É como fazer o “Raio X” de um dente: não sentimos nada”, salienta a ProfªCarola.

Alguns raios cósmicos chegam à Terra com energias muito altas, da ordem da energia de uma bola de tênis sacada por um jogador profissional, concentrada em uma partícula subatômica. Os raios cósmicos mais energéticos são justamente os mais raros. Apenas um deles, em média, chega ao topo da atmosfera em um quilômetro quadrado em um ano. Justamente por isso, é tão difícil medi-los. “Para observá-los, necessitamos de detectores gigantescos, como aqueles que existem no Observatório Pierre Auger, instalado nos pampas argentinos, e do qual o Brasil participa ativamente”, enfatiza a pesquisadora, que, na sua palestra, mostrou o papel e a importância desse observatório na tentativa de conhecer a identidade desses raios cósmicos ultraenergéticos, de onde eles vêm, como foram produzidos e como interagem.

Carola Chinellato aceitou nosso convite para, de forma muito simples, resumir sua apresentação.

Clique na imagem para assistir ao depoimento da pesquisadora.

(Rui Sintra – jornalista)

18 de junho de 2018

Guilherme Gomes fala sobre a visão infravermelha na natureza, na medicina e na cena criminal

A termografia é uma técnica que detecta, registra, processa e analisa a temperatura superficial corpórea ou de qualquer objeto, por meio da radiação eletromagnética no comprimento de onda do infravermelho, irradiado por qualquer superfície de um material que esteja acima de 0 K.

Por ser uma técnica inócua, não invasiva, indolor, não radioativa, rápida e que registra de forma objetiva a distribuição térmica da microcirculação da derme e das superfícies corpóreas em tempo real, pode ser usada com objetivos diversos, em vários estudos biológicos, principalmente na fisiologia e medicina.

Ela permite ver o mundo de uma forma diferente, descrever processos nunca antes observados e obter informações e observar disfunções que podem ajudar a prevenir a evolução de patologias, e até auxiliar na elucidação de crimes.

Em entrevista realizada antes de sua palestra no Programa “Ciência às 19 Horas”, ocorrida no dia 13 de junho de 2018, Guilherme Gomes (PhD) abordou o tema, de forma resumida.

Clique na imagem acima para assistir a entrevista.

(Rui Sintra – jornalista)

15 de junho de 2018

O que é Metabolismo? Como nossos corpos transformam o que comemos no que somos

Nesta palestra, que ocorrerá no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), aberta a todos e com entrada gratuita, irá ser discutido o que é Metabolismo, de que modo se modificam as moléculas que comemos, dentro de de nossos corpos, porque as pessoas engordam e os efeitos causados por diferentes dietas.

O que é Metabolismo? Como nossos corpos transformam o que comemos no que somos
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O que é Metabolismo? Como nossos corpos transformam o que comemos no que somos