O passado remoto sempre exerceu um grande fascinio sobre o ser humano, e desvenda-lo nos fornece uma visao profunda de nossa condicao no Universo. Tecnicas modernas de datação arqueológica tem contribuido muito para o avanco deste conhecimento.
Nesta palestra discutiremos como a espectroscopia de ressonância de spin eletrônico permite a quantificação da concentração de radicais livres criados na amostra pela radiação ambiental, e como esta informação aliada a alguns modelos matematicos pode nos levar a sua idade.
Tal método é não destrutivo e aplica-se a amostras de ossos, dentes, carbonatos, silicatos, e outros materiais isolantes elétricos, exigindo pequenas quantidades (da ordem de 0.1 gramas) e cobrindo uma faixa de idade de milhares a milhoes de anos. Apresentaremos exemplos de datação de sambaquis, megafauna e do sitio arqueológico do Parque Nacional da Serra da Capivara no Piauí.
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