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Paleontologia em 60 minutos

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) apresentou no dia 22 do corrente mês a última edição de 2023 do programa “Ciência às 19h00”, desta vez com a participação do Prof. Tito Aureliano, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (DINOlab – UFRN), que dissertou sobre o tema “Paleontologia em 60 minutos”.

Tendo em consideração que a humanidade surgiu há pelo menos 300 mil anos e que já foi alvo de inúmeras doenças e desastres naturais, sobretudo com a crescente mudança climática, o certo é que todos esses desafios também foram enfrentados por outros seres que dominaram este planeta no passado, incluindo os dinossauros.

Em seu olhar para o passado, o palestrante incidiu sua atenção para a compreensão de como diferentes grupos de organismos sobreviveram a esses desafios e o que eles têm a ensinar sobre o nosso futuro.

Através de inúmeros estudos, os pesquisadores conseguiram ver a forma como diferentes grupos de animais, em sua evolução e de forma natural, conseguiram encontrar soluções para enfrentarem e se protegerem dos enormes desafios provocados pelas mudanças ambientais, climáticas. “Quando olhamos para o passado e observamos todas as mudanças que aconteceram – e que começam a acontecer novamente agora -, todos os organismos e animais que dominavam o planeta, como os dinossauros, também passaram por desafios similares – doenças, parasitas e índices de temperaturas elevadas. Ao longo do tempo de sua existência, o corpo desses animais foi sofrendo adaptações naturais, algo que através dos nossos estudos foi possível entender o motivo por que eles viveram tanto tempo”, pontua o palestrante.

Atendendo a que o ser humano habita este planeta há cerca de 300 mil anos e que os dinossauros por aqui estiveram há 230 milhões de anos, nossa atenção deverá incidir  sobre como as mudanças que aconteceram no planeta foram afetando esses seres e como, de forma natural, foram surgindo soluções fisiológicas em seu organismo para os proteger. “Nesse capítulo e em relação a amenizar o calor e diminuir o cansaço, os dinossauros desenvolveram um sistema de respiração bem diferente dos restantes mamíferos. Principalmente os Brontossauros e Tiranossauros começaram a ter um sistema de sacos de ar internos, que prolongavam os pulmões, aumentando assim a quantidade de oxigénio, refrigerando o seu corpo e aumentando a resistência em seus exercícios físicos. Dessa forma, esses animais ao mesmo tempo que não se cansavam, suportavam as altas temperaturas que existiam naquele período”, finaliza o convidado.

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(Rui Sintra – Jornalista)

Surpresas da teoria quântica

A edição do mês de outubro de 2023 do programa “Ciência às 19 Horas”, ocorrida no dia 17, abordou o tema “Surpresas da teoria quântica”, tendo como palestrante convidado o Prof. Marcelo Terra Cunha, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação científica da UNICAMP.

Em sua apresentação, o docente teve como inspiração o próprio resumo que foi anteriormente divulgado, salientando que nos dias atuais, a palavra quântica aparece frequentemente. Mas o que ela significa? Quais as novidades que ela trouxe à nossa forma de entender o mundo? Esta palestra teve a particularidade de convidar os participantes a falar de algo simples de se imaginar, mas cuja compreensão exige que se abandonem alguns preconceitos que as explicações clássicas costumam imprimir às nossas mentes.

Marcelo Terra Cunha enfatizou que todos nós estamos muito acostumados em fazer modelos mentais onde toda a pergunta merece uma resposta. Contudo, a teoria quântica, segundo palestrante, não aceita isso. “Na teoria quântica, cada pergunta vai receber uma resposta posterior a essa medição, a essa pergunta que foi feita. Contudo, temos a ideia clássica de que a medição é sempre reveladora de uma propriedade pré-existente e é aí que a teoria quântica “grita” que isso não funciona”, pontua o pesquisador, acrescentando que tentar acreditar nas respostas pré-existentes se chega, inevitavelmente, em contradições. “Foi isso que levou às chamadas ‘Violações das desigualdades de Bell’, que foram o tema do Prêmio Nobel de 2022.

Nesta palestra, o Prof. Marcelo Terra Cunha expôs o que está relacionado com as Desigualdades de Bell, bem como a versão um pouco mais geral daquilo que é chamado “Problema de Contextualidade”.

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(Rui Sintra – jornalista)

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Paleontologia em 60 minutos

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) apresentou no dia 22 do corrente mês a última edição de 2023 do programa “Ciência às 19h00”, desta vez com a participação do Prof. Tito Aureliano, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (DINOlab – UFRN), que dissertou sobre o tema “Paleontologia em 60 minutos”.

Tendo em consideração que a humanidade surgiu há pelo menos 300 mil anos e que já foi alvo de inúmeras doenças e desastres naturais, sobretudo com a crescente mudança climática, o certo é que todos esses desafios também foram enfrentados por outros seres que dominaram este planeta no passado, incluindo os dinossauros.

Em seu olhar para o passado, o palestrante incidiu sua atenção para a compreensão de como diferentes grupos de organismos sobreviveram a esses desafios e o que eles têm a ensinar sobre o nosso futuro.

Através de inúmeros estudos, os pesquisadores conseguiram ver a forma como diferentes grupos de animais, em sua evolução e de forma natural, conseguiram encontrar soluções para enfrentarem e se protegerem dos enormes desafios provocados pelas mudanças ambientais, climáticas. “Quando olhamos para o passado e observamos todas as mudanças que aconteceram – e que começam a acontecer novamente agora -, todos os organismos e animais que dominavam o planeta, como os dinossauros, também passaram por desafios similares – doenças, parasitas e índices de temperaturas elevadas. Ao longo do tempo de sua existência, o corpo desses animais foi sofrendo adaptações naturais, algo que através dos nossos estudos foi possível entender o motivo por que eles viveram tanto tempo”, pontua o palestrante.

Atendendo a que o ser humano habita este planeta há cerca de 300 mil anos e que os dinossauros por aqui estiveram há 230 milhões de anos, nossa atenção deverá incidir  sobre como as mudanças que aconteceram no planeta foram afetando esses seres e como, de forma natural, foram surgindo soluções fisiológicas em seu organismo para os proteger. “Nesse capítulo e em relação a amenizar o calor e diminuir o cansaço, os dinossauros desenvolveram um sistema de respiração bem diferente dos restantes mamíferos. Principalmente os Brontossauros e Tiranossauros começaram a ter um sistema de sacos de ar internos, que prolongavam os pulmões, aumentando assim a quantidade de oxigénio, refrigerando o seu corpo e aumentando a resistência em seus exercícios físicos. Dessa forma, esses animais ao mesmo tempo que não se cansavam, suportavam as altas temperaturas que existiam naquele período”, finaliza o convidado.

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(Rui Sintra – Jornalista)

Surpresas da teoria quântica

A edição do mês de outubro de 2023 do programa “Ciência às 19 Horas”, ocorrida no dia 17, abordou o tema “Surpresas da teoria quântica”, tendo como palestrante convidado o Prof. Marcelo Terra Cunha, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação científica da UNICAMP.

Em sua apresentação, o docente teve como inspiração o próprio resumo que foi anteriormente divulgado, salientando que nos dias atuais, a palavra quântica aparece frequentemente. Mas o que ela significa? Quais as novidades que ela trouxe à nossa forma de entender o mundo? Esta palestra teve a particularidade de convidar os participantes a falar de algo simples de se imaginar, mas cuja compreensão exige que se abandonem alguns preconceitos que as explicações clássicas costumam imprimir às nossas mentes.

Marcelo Terra Cunha enfatizou que todos nós estamos muito acostumados em fazer modelos mentais onde toda a pergunta merece uma resposta. Contudo, a teoria quântica, segundo palestrante, não aceita isso. “Na teoria quântica, cada pergunta vai receber uma resposta posterior a essa medição, a essa pergunta que foi feita. Contudo, temos a ideia clássica de que a medição é sempre reveladora de uma propriedade pré-existente e é aí que a teoria quântica “grita” que isso não funciona”, pontua o pesquisador, acrescentando que tentar acreditar nas respostas pré-existentes se chega, inevitavelmente, em contradições. “Foi isso que levou às chamadas ‘Violações das desigualdades de Bell’, que foram o tema do Prêmio Nobel de 2022.

Nesta palestra, o Prof. Marcelo Terra Cunha expôs o que está relacionado com as Desigualdades de Bell, bem como a versão um pouco mais geral daquilo que é chamado “Problema de Contextualidade”.

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(Rui Sintra – jornalista)

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