O Brasil atual tem algumas características peculiares:
- urbanização acelerada,
- ênfase ao desenvolvimento econômico, o que resultou em atraso de infraestrutura, particularmente que interessa ao setor saúde,
- recursos de saúde nas cidades assimétrico,
- tudo resultando no apartheid social.
Dentro dessa realidade decidiu-se por um sistema de saúde universal, deixando a atividade livre, a iniciativa privada.
A conseqüência foi a criação de dois sistemas:
Público – responsável por vigilância sanitária, epidemiológica, controle de alimentos e medicamentos, imunizações, combate às endemias e assistência médico-hospitalar e ambulatorial a toda a população, vigilância de portos, aeroportos e fronteira e, também, assistência médico-hospitalar e ambulatorial.
Privado – responsável apenas por assistência médico-hospitalar e ambulatorial, atendendo a 1/5 da população, que eventualmente recorre ao sistema público.
O objetivo da palestra é analisar os 20 anos desta estratégia, cobrindo os 190 milhões de habitantes.